12 - Pela última vez

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As horas passaram rápido, Roier não sabia nem mesmo dizer quando perdeu a noção do tempo, apenas sabia que quando o grupo decidiu ir embora o relógio já marcava 23:13

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As horas passaram rápido, Roier não sabia nem mesmo dizer quando perdeu a noção do tempo, apenas sabia que quando o grupo decidiu ir embora o relógio já marcava 23:13.

Bagi e Tina foram embora juntas no carro da loira, admitia ter gostado bastante das duas e as achou um casal muito bonito, ficou surpreso ao saber que elas estavam saindo à poucos dias.

Após se despedir estava pronto para chamar seu táxi, mas Cellbit insistiu em lhe dar uma carona, e é claro que o moreno aceitou. O loiro estava agindo um pouco estranho, mas não de uma maneira ruim, apenas estava sendo mais atencioso que o comum, até mesmo abriu a porta do carro para Roier.

— O que está acontecendo com você agora? — O mexicano questionou com um tom faceiro quando o outro entrou no carro.

— Não sei do que está falando.

— Estou falando do seu jeito, tem agido diferente desde o início da noite.

— Isso te incomoda?

— Não.

— Então não tem porquê questionar. — Sorriu arteiro — Não pense tanto, guapito, você não é muito bom nisso.

Roier perdeu todo o encanto que estava sentindo naquele momento, mostrando o dedo do meio para Cellbit. Ainda assim as dúvidas prosseguiram em sua mente, e estava na hora de começar a conversar ao invés de tentar adivinhar as coisas.

— Realmente sentiu minha falta? — Abandonou seu tom faceiro, apenas perguntando com naturalidade.

— Sim. — O sorriso vacilou.

— Por que? — Nem mesmo o próprio Roier sabia que resposta queria ouvir.

— Deveria ter um motivo? Eu simplesmente senti.

— Se você diz. — Deixou de lado, era realmente uma pergunta idiota.

— Você quer ir para casa agora? — O loiro voltou a olhar para frente.

— Não. — Hesitou, mas sentia que se abrisse mão de sua coragem naquele momento nunca mais conseguiria — Ainda não sinto que fiquei tempo o suficiente com você.

— … — Uma risadinha escapou dos lábios do loiro — Tire os sapatos, vamos caminhar na praia.

E não demorando Roier retirou seus tênis e suas meias, deixando o carro, Cellbit saiu logo após tirar seus coturnos.

O estacionamento do restaurante ficava de frente para a areia da longa praia, sendo dividido por uma mureta baixa feita de pedra. A dupla caminhou até lá e pulou o pequeno obstáculo, Roier se surpreendeu com a areia ainda morna mesmo naquela noite congelante.

Desafeto - GuapoduoOnde histórias criam vida. Descubra agora