Chegaaaay
Desculpem a demora, eu só estava muito exausta, a autora aqui esta com +50 aulas atrasadas e só deus sabe como vou dar conta kkkk nunca pensei que um dia usaria a famosa desculpa da faculdade, mas é exatamente isso, eu atrasada e cansada.
Lembrando que a fanfic parou de seguir o andamento e sequencia do programa, agora só as vozes da minha cabeça que me dão a liberdade de escrever sobre o que eu acho pertinente e interessante pra fic.
Bora pra leitura
Já vou avisando que nem adianta colocar o colete.
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Narrador
Havia se passado quatro dias após a saída de Alane, e apenas dois dias após a grande final.
Alane conseguia contar nos dedos a quantidade de horas que havia conseguido dormir depois da sua saída, em parte pela ansiedade causada pela combustão de emoções, uma parte grande também se dava pela agenda lotada, e uma pequena parcela e a saudade que lhe queimava no peito.
Ainda teve a missão de ser miss simpatia, tinha que fingir que estava tudo bem, que não se importava com o jeito exótico de Beatriz e das inúmeras entrevistas que deu sobre a continuação do seu "relacionamento" com Fernanda.
A verdade era simples, Fernanda não lhe mandara nenhuma mensagem, nem ligado, nem lhe marcado em algum vídeo das duas, mesmo que a hashtag Ferlane não saísse do twitter a três dias.
Nada, Fernanda parecia uma sombra, existia, mas não conseguia tocá-la.
Se sentia apática, quando finalmente percebeu que não podia mais se comportar como uma menina assustada pela derrota, ela ergueu-se, cancelou alguns eventos que faria no dia seguinte e após um longo banho morno, tomou o remédio que Beatriz lhe dera, nada como um tarja preta para lhe fazer realinhar o shakras.
Havia comprado passagens para sua cidade natal, precisava do colo da sua família e se deixar ficar longe da selva de pedra por alguns dias.
Antes de ir, Alane tinha um encontro.
O remédio a tinha feito dormir oito horas seguidas pela primeira vez em muitos dias, e ela se deixou demorar enquanto fazia uma maquiagem que lhe realçaria a juventude, o vestido sua equipe tinha conseguido, era de seda, preto, justo, não muito decotado porém, tinha a alça tão fina que poderia estourá-la se caso se sentasse errado.
Tinha um metro e setenta e cinco de altura, e não temeu enquanto escolhia o salto alto do patrocinador, olhou para o seu reflexo no espelho, estava exuberante, e sorriu enquanto erguia um pouco a bainha do vestido, o suficiente para ver que não estava usando nenhuma lingerie.
Se por acaso Fernanda não aparecesse, Alane não dormiria sozinha naquela noite.
Assim que chegou ao hall do hotel, pensou em esperar por ela, mas o nervosismo acabou falando mais alto e ela seguiu até a recepção e a recepcionista não demorou muito em reconhece-la.
- senhorita Alane... – ela digitou algumas coisas e logo lhe entregara a chave de acesso ao quarto. – ela já está lhe aguardando no quarto 229 no oitavo andar. Tenha uma boa estadia no Windsor.
Alane a olhou confusa por alguns segundos, mas sabia que Fernanda deveria ter planejado e executado aquilo, agora não tinha mais câmeras vinte e quatro horas marcando cada passo que davam, mas saber que ela estava ali, a poucos metros de si, lhe fizera gelar enquanto seguia em passos rápidos até o elevador.
Suas mãos tremiam enquanto ela passava a chave magnética e entrou no quarto, seu olhar seguiu pela baixa iluminação que deixava o quarto um pouco acolhedor. Fechou a porta atrás de si e deu um passo para frente.
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Opostos
FanfictionAlguns físicos, filósofos e músicos dizem que os opostos se atraem, mas a verdade é que eles se repelem. Alane estava vivendo seu sonho de estar na casa mais vigiada do Brasil, mas o seu sonho aos poucos começou a se tornar um pesadelo, que possuía...