Capítulo 19: Inocente, parte 3

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- Obrigado. - Ele para, respira, desvia o olhar e retorna logo em seguida. - Você está me olhando demais.

- Ah, desculpa. - Solto um sorrisinho bobo e me viro. Realmente estava o encarando demais.

- Não, não é ruim. Pode olhar.

- É até melhor eu não olhar. Posso acabar não me segurando.

- Mas quem disse que precisa se segurar?

Ele termina a frase, levanta e vem até mim. Puxa meu queixo, direcionando meu olhar ao dele, e me beija. Um beijo rápido, intenso, louco. Depois de nos separarmos - ofegantes, é claro - eu olho para ele e ele olha para mim. Ali, ambos tivemos a certeza do que viria.

Ele me agarrou e me lançou na cama, subindo rapidamente em cima de mim. Retomamos o beijo, intensamente, loucamente. O medo e a adrenalina de sermos pegos são enlouquecedores. Apenas aumenta nossa vontade e desejo.

O beijo para, e ele tira sua camisa, voltando para mim e tirando minha parte de cima e de baixo, deixando-me apenas de cueca. Meu membro estava rígido.

Para ser honesto, já estava assim desde que começamos essa conversa.

Ele desce e delicadamente com a boca, arranca e se levanta.

- Agora você. Venha. - Ordena.

Obedeço. Levanto-me, nu, vou até ele e antes de começar ele fala.

- Você sabe o risco que estamos correndo, não sabe? - Pergunta.

- Sei, e não ligo para isso.

Passo meus lábios pelo peitoral malhado dele, a língua dando voltas nos mamilos. Ele geme profundamente. Seu tanquinho é tão definido que minha boca passa por todas as curvaturas, até enfim descer.

Retiro sua calça e logo abocanho sua cueca. Seu membro, que por sinal é bem grande, está rígido também. Com certeza mais que o meu. Puxo para baixo e a retiro por completo, deixando aquela bengala para fora, balançando. Aproveito para olhar seu rosto, está com os olhos fechados e os lábios comprimidos.

Sem pensar duas vezes, abocanho seu membro enorme, está muito melado. Passo a língua em volta da cabeça, depois engulo tudo de uma vez. Me engasgo, lógico, mas o gemido gostoso que ele solta vale a pena.

Seguro sua cintura, "e que cintura", e começo a chupar o pau dele com vontade.

"Vou fazer o melhor boquete da sua vida", penso.

Quanto mais fundo eu deixo ele entrar, mais ele geme.

Depois de alguns minutos, disso eu tenho certeza, ele se pronuncia, entre gemidos.

- Calma, eu vou gozar. - Sua voz ofegante, gostosa, prazerosa. Isso só me dá mais tesão.

Não paro, pelo contrário, continuo e com mais vontade. Suas mãos apertam meu ombro, um gemido e minha boca se enche de porra. Jatos fortes e recheados. Engulo. Um gosto doce. A porra mais saborosa, definitivamente.

Com o gosto ainda na boca, o beijo. Ele não hesita em nenhum momento. Seu corpo está suado, eu percorro minhas mãos em suas costas.

- Ainda não terminamos. - Diz ele.

De repente - ou não tão de repente assim - Jacob me levanta e me joga novamente na cama, mas desta vez, virado de costas para ele. Sinto seu calor, seu suor, no toque e a cada beijo. Sinto seu calor enquanto ele me penetra freneticamente. Está uma loucura e eu estou adorando ser louco. Solto um leve gemido misturado de dor e prazer, fazendo seus olhos brilharem ainda mais.

Como ele ainda tem forças? E o mais impressionante, como seu pênis continua duro depois de uma gozada daquelas?

Naquela posição, estou completamente sob seu domínio, e ele sabe disso. Ele continua suas estocadas em mim sem um pingo de cuidado, violentamente. Não sinto muita dor, como esperava. Seus puxões de cabelo são tão intensos que isso me faz gozar mais rápido do que o esperado. Ao mesmo tempo, ele geme também, gozando de novo.

Meu corpo se torna gelatina sobre a cama, e o dele também. Porque sem sair de dentro de mim, cai em cima de mim.

- Nada mal para uma rapidinha. - Diz saindo de dentro de mim e vestindo novamente suas roupas.

Depois de por às minhas também, deve ter se passado uns minutos e um outro policial havia chego. Pedi para me banhar e ele disse que isso poderia. Fiquei feliz e grato. Não poderia ficar melado até ser solto.

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