Capítulo II

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No momento em que põe os pés no interior do apartamento, Alexandre relaxa os ombros, deixando o peso e o estresse de mais um dia exaustivo para fora de casa

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No momento em que põe os pés no interior do apartamento, Alexandre relaxa os ombros, deixando o peso e o estresse de mais um dia exaustivo para fora de casa.

Amor, cheguei! – grita ele, retirando os sapatos e os acomodando ao lado da porta de entrada.

Voltar todas as noites para o seu apartamento, para o seu lar, sua moradia, que já ficou pequeno para a sua família, é o seu maior e melhor suspiro de ar puro, principalmente em momentos como esse.

Depois daquela manhã caótica, a tarde e o início da noite também haviam sido caóticos. Ao deixar as meninas na creche, Alexandre partiu para a sua primeira reunião naquele dia, acerca da nova ideia de expansão de sua empresa. A proposta já vinha em ascensão há algum tempo, mas Alexandre não imaginou que aquilo demandaria tanto de si.

A tarde inteira havia sido voltada a analisar com o financeiro da empresa a possibilidade de expandi-la, para então dar início ao projeto. E entre uma discussão e outra, a noite caiu. E com ela, a exaustão.

Então, em meio a falta de dois pesinhos descendo as escadas, ou o cheiro de alguma invenção gastronômica, e ruim, de sua mulher para o jantar, ele sobe as escadas desejando deitar em sua cama e adormecer ao lado delas.

Porém, do corredor que interliga os quartos, Alexandre ouve ao fundo os acordes de uma trilha sonora lenta e sensual.

— Amor? – com um sorriso nos lábios, ele adentra ao quarto, desabotoando o colarinho da camisa e largando a maleta preta em cima da cama.

O quarto está vazio, mas há um cheiro de rosas frescas pairando no ar. E percorrendo o olhar pelo cômodo, Alexandre nota uma sútil movimentação no banheiro, e também que a melodia provém dali.

Ele fecha os olhos e imerge no aroma harmonioso que tanto é familiarizado, inalando o ar com força, deixando que o conduza até lá.

Ao parar frente à porta e perceber que há algo o esperando do outro lado, aquela exaustão de imediato dar lugar ao vigor. E estimulado pelo mesmo, ele empurra a porta devagar. Sendo surpreendido com a cena que toma conta de todos os seus sentidos e acarreta um ardor por todo o seu corpo.

Há pétalas de rosas vermelhas espalhadas por todo o chão do banheiro. Uma música lenta e em tom agradável soa pelo espaço. A espuma desliza pela borda da banheira, traçando um caminho pela porcelana ao chão. E o ambiente é iluminado fracamente pelo fogo das velas.

E parada no meio do cenário está Giovanna; que assim denota o olhar curioso do homem imposto sobre si, com um sorriso lascivo nos lábios e sem quebrar o contato visual, desata o laço do hobby que veste e o retira do corpo.

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