Capítulo XI

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É muito bom estar de volta.
Queria agradecer pelas mensagens de carinho. Muito obrigada! Tenho melhorado um pouquinho mais a cada dia.
E aos que não fazem ideia do que aconteceu, eu deixei um recadinho aqui no meu perfil.

Esse capítulo era pra ser um pouco mais longo e com mais cenas, porém, devido a minha ausência, resolvi dividir ele e a att logo.
A segunda parte vem já já, e adianto que com a entrada de novos personagens na história. Que tal um pouquinho de auê?
Esse é curtinho mas espero do fundo do meu coração que gostem.
🫶🏽

Boa leitura!

Para semear e cultivar o amor dentro de nós mesmos é necessário entender como e o que faz ele florescer

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Para semear e cultivar o amor dentro de nós mesmos é necessário entender como e o que faz ele florescer. Alexandre passou a vida ouvindo a sua mãe, Maria, dizer que quando se está apaixonado, na maioria das vezes, o ser humano é capaz de fazer de tudo para chamar a atenção do outro, de qualquer maneira, seja como seja. Mas que na verdade o que conduz ao coração do ser amado é algo insuspeito, misterioso.

Vocês já ouviram falar da lenda o fio vermelho do destino?

Maria, com o seu jeitinho fantasioso e particular, amava contar essa lenda para o filho. E sempre dizia a ele que assim como no conto, na vida real também havia uma única pessoa destinada à Alexandre no mundo. E não importava quantas paixões iriam lhe atravessar o peito, o verdadeiro amor só viria quando chegasse a hora certa, quando ele estivesse pronto. Sendo assim, aquele fio vermelho invisível se encurtaria e o conduziria até a pessoa que também estaria pronta para ele, esperando-o.

Todas as vezes que Alexandre se apaixonava, ele sempre se perguntava se aquela era finalmente a pessoa destinada a ele, se era com aquela que iria passar o resto de sua vida. — não que ele acreditasse piamente nessa fantasia de sua mãe, mas foi o que ouviu a vida inteira, e, diante dos fatos, não havia o que argumentar. — Mas conforme os dias iam transcorrendo, ele ia obtendo a sua resposta: "Não". Sempre. Em constância. Não. Não. Não. Não...Até que, certa vez, frustrado por não conseguir encontrar esse amor e quase descrente de que um dia encontraria, Alexandre se virou para a sua mãe e perguntou: "Por que é tão difícil encontrar o amor?". Maria o olhou como sempre o olhava, com carinho, em seguida respirou fundo e numa sabedoria que só ela portava respondeu: "O coração é um órgão complexo, muito sensível. Nele há razões que a razão desconhece. Também é muito pouco previsível, o que em alguns desperta paixão, em outros não".

Um silêncio se fez. Alexandre esperou até que seu cérebro fosse capaz de reformular cada palavra com intuito de conseguir decifrar o que a sua mãe disse, mas depois de alguns minutos ele se deu por vencido. Não conseguiu captar o que Maria queria dizer nas entrelinhas daquelas palavras, então a questionou de outra forma: "Por que para alguns funciona o amor à primeira vista e para outros não?". Era tudo o que importava para ele afinal. Porque às vezes parecia tão fácil para algumas pessoas encontrar o amor... Por que não podia ser para ele? Por que tinha que ser tão difícil? Por que seu coração se recusava a amar aquela que seus olhos amavam?

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