Capítulo VIII

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Manip feita pela Ana: @gntiamu.
Obrigada por se dispor à fazer e autorizar o uso dela.
Você é incrível!!!
🫶🏽

(Atenção) para quem não entender: esse cap é a memória que a Gio se lembrou no final do cap anterior. Para ficar mais fácil de entender eu iria por em itálico, mas tem algumas pessoas que não gostam de ler nessa fonte, então deixei a normal e preferi avisar aqui.

Aproveitando o ensejo, outra coisinha importante: OBRIGADA!
Eu vejo tudo o que vocês comentam aqui e fora daqui. E não poderia estar mais feliz de saber que essa história também comove o coração de vocês como a muito tempo vinha comovendo o meu.
Espero não decepcionar.

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O sol cálido beijava o horizonte

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O sol cálido beijava o horizonte. E o alaranjado que preenchia toda a vasta imensidão do céu transpassava as imensas janelas de vidro do apartamento. O entardecer era magnífico, e algo de especial pairava no ar naquela tarde, à espreita para no momento adequado sair à luz.

A primavera se punha ao alcance dos olhos. E a sua vitalidade era refletida na brisa fresca que embalava a árvore de ipê rosa na frente do prédio e carregava algumas pétalas para o interior do apartamento.

Naquela tarde de primavera o casal havia decidido terminar de organizar os últimos detalhes do quartinho das filhas. Giovanna estava a duas semanas do nono mês de gestação e não havia quase nada pronto para a chegada delas. O studio estava demandando muito de si naqueles últimos dias e, com o nascimento das gêmeas à porta, também precisava deixar as coisas organizadas por lá para aproveitar a licença maternidade com tranquilidade. Então fora em razão disso que o cômodo ainda estava inacabado, embora ela estivesse ansiosa para ver tudo pronto do jeitinho que sonhou desde quando soube que carregava duas saudáveis menininhas em seu ventre.

Alexandre em um certo momento até se dispôs a terminar o quarto sozinho, mas com a inauguração de sua empresa as horas pareciam minutos fugazes. E Giovanna também queria que tudo fosse feito em conjunto, como uma tradição familiar. Supunha que isso iria fortalecer o laço paterno. Ela havia lido muitos livros ao longo da gestação e alguns diziam que a maioria dos pais só se sentiam pais quando os filhos vinham ao mundo e eles pegavam no colo. E não queria isso para o seu marido. Desejava que ele pudesse fazer parte de tudo, até mesmo da sensação que era gerar um filho. E na sua cabeça, se eles pudessem partilhar de todos os momentos, inclusive aqueles que pareciam bobos, sobretudo os que pareciam bobos, ele sentiria as gêmeas tanto quanto ela.

E funcionou, até demais. Alexandre era tão apegado, tão fascinantemente apaixonado pelas filhas que, às vezes, Giovanna ficava com ciúmes. Aquela pontinha de sentimento se fazia presente, principalmente, quando passava horas conversando com a barriga e não recebia qualquer mísero mover dos minúsculos corpinhos em troca. Mas era só Alexandre se fazer presente, a qualquer momento, muita das vezes nem se dirigindo as filhas e sim a ela, que as gêmeas saltitavam em sua barriga ao ouvi-lo. E os movimentos eram tão agitados que a machucava, levando-a a pedir para que ele simplesmente parasse de falar.

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