Dália adora sentir a adrenalina do terror, mas nunca esperava que sua paixão pelo medo a levasse a um encontro com o verdadeiro horror.
Na "Noite do Horror", um parque temático de terror, ela se depara com Dante, um artista enigmático e mascarado c...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Liz teve que ir embora, mas eu decidi ficar mais um pouco na Noite do Horror, afinal, o ingresso foi caro e sabe se lá quando eu vou vir para cá novamente.
O parque parece mais vazio. E os artistas parecem estar se escondendo. Entro no Labirinto Assombrado, sempre fui péssima em labirintos, mas esse é o único brinquedo que ainda não havia ido.
O objetivo é bem simples: entre no labirinto, não se perca, pegue o brinde e saia.
Até parece simples, tirando o fato de que é um labirinto.
Pareço estar dando voltas quando percebo um caminho que não havia passado antes. Meu coração palpita em adrenalina, de um jeito muito bom.
Risadas ecoam pelo labirinto e é difícil não dizer a quem, ou melhor, ao o que pertencem. Chucky, o notório boneco assassino. Viro uma direita e dou de cara com uma réplica do boneco Good Guy segurando uma faca.
Eu já tinha um em minha coleção, mas o melhor de todos, com as cicatrizes e todo o terror que Charles Lee Ray passa para suas vítimas ainda é um item que ainda está na minha lista para comprar.
Passo o que parecem ser horas dentro do labirinto, mas sei que foram apenas alguns minutos. Sustos e mais sustos me guiam até que vejo um cordão brilhando. Era um pequeno colar com um pingente em formato da máscara de Jason Voorhees.
Pego o colar e me viro. Ótimo agora só preciso encontrar a saída. Enquanto caminho pelos corredores escuros, escuto gritos, gritos que me fazem parar. Esses gritos parecem reais demais.
As histórias e notícias que esse parque carrega voltam a minha memória, mortes trágicas, acidentes... Tudo acontecendo em uma noite comum. Como essa.
Está tudo bem. São só artistas do parque, estamos em um ambiente de terror, afinal.
Me livro desses pensamentos e me concentro em achar a saída. Porém, a voz daquele vampiro preenche todo o parque.
— Senhoras e senhores, devido a um... Imprevisto, peço para que saiam do parque o mais rápido possível. Agradecemos pela presença de todos.
Começo a ficar em pânico. O parque sendo evacuado e eu presa aqui. Que ótimo momento para estar em um labirinto, parabéns Dália.
Ando mais rápido tentando encontrar alguma saída, no entanto, a escuridão e a névoa parecem conspirar contra mim, confundindo meus sentidos e tornando a tarefa ainda mais difícil.
De repente, em meio à escuridão, me deparo com uma figura sinistra emergindo das sombras à minha frente. O homem mascarado, com sua máscara de caveira e o machado ensanguentado, bloqueia meu caminho, seu olhar fixo e ameaçador.
Meu coração salta para a garganta enquanto recuo instintivamente, minha mente gritando para encontrar uma rota de fuga, porém, ao mesmo tempo, algo nele me atrai.
