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É, eu forjei um assalto na casa de Dália

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É, eu forjei um assalto na casa de Dália.

E criei uma empresa de equipamentos de segurança também e fiz com que o padrasto dela contratasse nosso serviço.

VORTEP é apenas meu sobrenome ao contrário. Sem criatividade, eu admito.

Mas isso significa que posso ver Dália quando eu quiser.

Como agora, estou sentado no meu quarto, observando ela pelos monitores enquanto ela parece ajustar a iluminação do quarto dela para tirar fotos de alguns objetos, já que aparentemente ela desistiu de dormir.

Observo Dália pelos monitores, cada movimento dela hipnotizando meus olhos. Ela ajusta a iluminação do quarto, preparando-se para tirar fotos. Sua dedicação à fotografia é fascinante. Percebo que os objetos que ela escolheu são temáticos de terror com algumas coisas sinistras.

Meu anjo gosta de se assustar, aparentemente.

Um sorriso malicioso se forma nos meus lábios. Uma ideia surge na minha mente, algo para provocar um pouco de emoção nela, apenas para deixá-la alerta.

Pego o celular e, usando um número bloqueado, ligo para ela. Vejo pelo monitor quando ela interrompe seus ajustes e olha para o telefone, curiosa. Dália atende, e eu posso escutar sua respiração através da linha.

— Alô? – Dália responde, hesitante.

Eu sorrio mais amplamente, pronto para um pequeno susto.

— Você fica linda com essa camisa vermelha. – digo usando um modificador de voz, em um quase sussurro, mas com um tom ameaçador.

Posso ver pelo monitor que Dália se congela, ela olha para sua própria camisa e seus olhos arregalados olham ao redor do quarto. A expressão dela passa de surpresa para medo rapidamente.

— Quem é você? – Ela pergunta, tentando manter a voz firme, mas o medo é evidente.

Eu me encosto na cadeira, observando cada reação dela pelos monitores.

— Apenas um admirador... – Respondo, mantendo o tom de voz suave e enigmático. Mas isso não importa, o importante é que eu posso ver você, Dália. Sempre posso ver você.

Ela começa a andar pelo quarto, verificando as janelas e portas, claramente em busca de qualquer sinal de intruso. A respiração dela está rápida, e ela morde o lábio inferior, um gesto que eu acho extremamente atraente.

— Onde você está? O que você quer? – A voz dela treme, o pânico crescendo.

— Só queria dizer que estou aqui, sempre te observando. E você não está sozinha. – Digo, deixando a frase no ar, cheia de implicações.

Desligo o telefone antes que ela possa responder, e observo pelo monitor enquanto ela tenta ligar de volta, mas eu já desliguei o meu celular. O pânico e a confusão no rosto dela são quase deliciosos para mim.

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