— Você é a criatura mais burra do mundo! Eu mandei você ficar longe da garota. – Yuri esbraveja segurando o saco de pancadas para que eu acerte.
Yuri tem uma academia, honestamente ele tem dinheiro mais que suficiente para apenas pagar para frequentar uma academia qualquer, mas ele também sempre teve dinheiro de sobra para ter uma academia própria.
— E desde quando eu obedeço você? – Pergunto, desferindo socos.
— Porra, você faz ideia do problema que você me arrumou? Você tem sorte de eu ser da polícia.
— Sorte? – Rio com escárnio, parando para enxugar o suor da testa. – Se a polícia quisesse me pegar, eu já estaria preso a muito tempo.
— Não importa. Se o pai dessa garota descobre, ele vem atrás de você, sem contar que a família dela já é um não.
— Não tenho medo dele, da vadia da mãe dela ou daquele padrasto podre dela. Se eu quiser ver a Dália, eu vou.
Yuri suspira, passando a mão pelos cabelos curtos. Ele sabe que lidar comigo é complicado, mas o que ele não entende é que, para mim, tudo isso tem um propósito maior. Não é apenas um jogo, a Dália é muito mais que isso.
Não estou apenas me divertindo ou tentando acabar com o tédio, não.
Eu estou obcecado.
Absolutamente louco por àquela mulher.
E nenhum amigo, ou profissional vai tirar isso da minha cabeça.
Ninguém vai tirar ela de mim.
Porque afinal, Dália é minha, ela só não sabe ainda.
— Temos coisas mais importantes para lidar, temos um cara pra encontrar. – Yuri rebate, inquieto.
— E vamos encontrar ele.
— Não se você quiser brincar de gato e rato com a menina.
— Não é uma brincadeira, Yuri.
— Você acha que invadir a casa dela e ameaçar ela é uma boa forma de encantá-la? – Yuri franze o cenho, os cantos dos lábios subindo em um sorriso arrogante.
Me afasto do saco de pancadas e pego minha camisa, vestindo-a.
— Não a ameacei.
— Você matou o namorado dela.
— Ex namorado. – O corrijo. — Não a machuquei, só tirei ele do meu caminho.
— E quantos mais você pretende "tirar do seu caminho", Petrov? Isso é muito fudido, cara.
— Vou torturar, esquartejar, decepar, envenenar, matar, enterrar, sumir com todo o resquício de vida de quem eu quiser.
— Só para tê-la? E depois? Vai prender a coitada no seu porão? – O ruivo já estava começando a se irritar.
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NOITE DO HORROR
RomanceDália adora sentir a adrenalina do terror, mas nunca esperava que sua paixão pelo medo a levasse a um encontro com o verdadeiro horror. Na "Noite do Horror", um parque temático de terror, ela se depara com Dante, um artista enigmático e mascarado c...