O homem enorme me pega no colo, fazendo-me enlaçar sua cintura com minhas pernas, me segurando com força.
Ele me empurra contra a parede, retribuindo o beijo com uma fome absurda e segura meu pescoço quando agarro seus ombros, me arrepio com a sensação da luva de couro dele na minha pele.
A música da festa ainda podia ser ouvida no andar de baixo, mas não estávamos nem um pouco nos importando com as pessoas lá embaixo.
Com a mão livre, o homem agarra minha coxa, cravando seus dedos na carne enquanto mordisca o meu lábio inferior. Sua outra mão deixa meu pescoço para adentrar meu vestido, e seus lábios quentes percorrem meu pescoço deixando uma trilha de beijos.
Gemo quando ele morde um ponto sensível no meu pescoço, o desgraçado sorri contra a minha pele e cravo minhas unhas nos ombros dele quando sua língua percorre o local mordido.
Aperto as coxas ao redor dele, sentindo a umidade entre as minhas pernas e meus mamilos rígidos entram em contato com o peitoral forte do mascarado.
Solto um som surpreso quando o homem se movimenta comigo, me colocando em cima de uma cômoda, ou seja lá o que isso é e se ajeitando entre as minhas pernas.
As mãos dele voltam a subir pelas minhas coxas, adentrando o meu vestido e sinto os pelos da minha pele se eriçarem. Essa com certeza era a coisa mais imprudente que eu já fiz na minha vida.
Mas foda-se o bom senso, inclino minha cabeça para trás, dando mais espaço para os lábios dele que retornam para o meu pescoço, minha pele queima onde sua boca toca.
Enquanto os lábios dele chupam a pele do meu pescoço, descendo em direção à clavícula, as mãos fortes cobertas pela luva do mascarado agarram meus seios por debaixo do vestido, apertando meus mamilos.
Arqueio as costas e cravo minhas unhas nas costas dele com mais força. Ele paira sobre mim, tomando um dos meus seios em sua boca e meu corpo inteiro se arrepia.
Em algum lugar, uma vozinha na minha cabeça diz que eu devo parar com isso e chamar a polícia. Mas ignoro totalmente.
Ergo as mãos para tentar tirar a máscara dele, mas o homem é mais rápido e segura minhas mãos, sem tirar seus lábios do meu corpo, ele me lança um olhar de repreensão.
O mascarado solta minhas mãos devagar, suas mãos voltam a subir meu vestido enquanto os beijos dele descem pelo tecido do vestido. Em um impulso, tento fechar as pernas quando os lábios dele encostam no interior da minha coxa.
Ele estala a língua e balança a cabeça em desaprovação, suas mãos apertando minhas pernas, mantendo-as separadas.
— Tente fechá-las novamente e veja o que acontece, мой ангел¹. – Estremeço com o sussurro rouco do homem que usa um apelido em russo.
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NOITE DO HORROR
RomanceDália adora sentir a adrenalina do terror, mas nunca esperava que sua paixão pelo medo a levasse a um encontro com o verdadeiro horror. Na "Noite do Horror", um parque temático de terror, ela se depara com Dante, um artista enigmático e mascarado c...