Dália adora sentir a adrenalina do terror, mas nunca esperava que sua paixão pelo medo a levasse a um encontro com o verdadeiro horror.
Na "Noite do Horror", um parque temático de terror, ela se depara com Dante, um artista enigmático e mascarado c...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Tive que usar todo o meu autocontrole para não sequestrar Dália e tê-la só para mim naquele momento.
Não estou sendo uma pessoa muito racional, eu admito, mas eu precisava ver aqueles olhos azuis mais de perto, tocá-la, sentir seu cheiro, seu gosto.
Porra, aquela garota acabou comigo em questão de segundos naquele armário.
Mas quando vi aquele tal de Nikolas tocando e gritando com a minha mulher, eu pirei.
Nesse exato momento estou seguindo ele pelas ruas. Se esse babaca acha que pode gritar e tocar com o que é meu, ele está muito enganado.
Acho uma barra de ferro largada na rua e a pego, me aproximando mais do ex da Dália.
Seguro o ferro com tanta força que os nós da minha mão ficam brancos. Normalmente não gosto de agir de forma imprudente. Gosto de planejar antes de fazer algo que pode me trazer problemas.
Mas não consigo pensar direito. A única coisa em minha mente é acabar com Nikolas. E com esse pensamento, acerto a cabeça dele com a barra de ferro.
Pego-o pelos pés e o arrasto pela rua até meu carro, dois caras bêbados passam por mim, gritando.
— É ISSO AÍ, CARA! ISSO SIM É UMA FANTASIA DE HALLOWEEN! – Ignoro esses bêbados e levo Nikolas para o carro.
Vou ter uma noite longa.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Observo Nikolas inconsciente, pendurado pelo teto, desacordado e sem camisa. Fumo meu cigarro enquanto encho um balde com água fria.
Normalmente eu adoro fazer as coisas lentas, observar o pânico, a dor, o desespero na cara das pessoas.
Mas eu não estou com paciência nenhuma, estou com raiva.
Jogo a água fria em Nikolas, que acorda assustado e seus olhos percorrem o cômodo frio e escuro.
— Olha quem acordou... – Eu jogo o balde, agora vazio, no chão e apago meu cigarro no ombro dele.
Nikolas tenta gritar, mas por estar amordaçado, não sai algo muito audível. Tiro sua mordaça e vou até uma mesa, escolhendo algo para eu me divertir.
