Pra você sempre será sim

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Carol

Casar.
Ela simplesmente disse casa comigo.
Assim, do nada.

- Casar ? - pergunto a olhando

- Sim ué - vejo ela deixar a taça em cima da mesa e se virar completamente para mim - Você me ama, eu amo você, você não consegue mais viver longe de mim e nem eu de você, então eu digo, vamos nos casar.

- Natália eu - isso é loucura! - dou um risada nervosa e termino de beber meu vinho.

- Por que ?

- A gente acabou de ficar juntas e-

- Eu não quero mais ninguém- ela me corta, e a vejo suspirar - Veja bem, eu já tinha me conformado que viraria uma velha ranzinza, solitária meio excêntrica, e agora eu sei que isso não vai acontecer porque você me ama também e eu quero tudo com você.

As vezes me pergunto o que fiz pra merecer uma mulher assim.

- Então se não for eu - começo dizendo

- Não vai ser mais ninguém- ela fala como se fosse simples, como se me amar fosse tudo que ela sempre quis.

- Casar ? - pergunto novamente dessa vez estou sorrindo

- Sim, isso se você quiser, você quer? - olhando em seus olhos todas as minhas dúvidas desaparecem, porque assim como ela, eu sei, que se não for ela, não vai ser com mais ninguém.

- SIIMM - vejo ela me olhar por um tempo antes de abrir o maior sorrisão.

- Eu não acredito, que , vou casar com a mulher da minha vida - a cada palavra que ela falava era um beijo em meu rosto me fazendo corar - minha mulher linda e gostosa.

- Para Natália, e eu nem sou -

Ela me beija sem nem me deixar terminar de falar, e eu sinto meu corpo formigar, a faço encostar novamente no sofá e subo em seu colo.

- O que você pensa que tá fazendo Ana Carolina? - ouço ela perguntar em meu ouvido quando eu começo a beijar seu pescoço.

- Te beijando- digo simplesmente continuando o que estava fazendo, sinto suas mãos apertarem minha cintura.

- Depois e eu que não canso né? - ela pergunta rindo.

- Se você quiser posso parar - jogo pra ela as mesmas palavras que ela falou pra mim mais cedo.

-Você, me deixa louca - ela diz puxando meus cabelos me fazendo olhá-la - completamente louca.

Sinto sua boca tomar a minha em um beijo avassalador, e sinto minha calcinha ficar molhada. Sinto suas mãos em minha pele por baixo da minha camisa, suspiro rendida.

- Cof Cof - saio de cima da Natália com tudo assim que escuto alguém tossir perto da gente.

- Ester - digo corando, minha mãe acabou de me pegar, dando uns amassos na minha melhor amiga/namorada/noiva. Olho pra Natália e ela ainda está atordoada.

- Desculpa, eu não queria atrapalhar vocês, mas eu entrei e não vi ninguém e fui entrando e aí vi vocês aí- ela até que tenta mais não consegue esconder o sorriso - Você deve ser a Natália?

Entre desencontros, O nosso último encontroOnde histórias criam vida. Descubra agora