Quinto

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A casa de Pedro Damián era em um bairro nobre da cidade, com boa parte feita em madeira de demolição. Era incrível! Já tinham dois carros estacionados, Anahí logo conheceu a caminhonete de Maite. O outro carro parecia ser de Christopher. Ela estava ansiosa, Alfonso nem tanto. Ela vestia um vestido rosa, estilo colete, sandálias douradas de alto e um rabo de cavalo alto com brincos de argola dourados, enquanto ele vestia uma calça de moletom com tênis e uma camisa preta comum. Típico de Alfonso Herrera, Anahí nem ligava mais, depois de anos de relacionamento acostumou-se com o jeito do marido.

Os dois desceram do Jeep Wrangler dele, ele deu o braço para que ela não caísse entre as pedras da entrada da casa. Assim que tocaram a campainha, Pedro abriu a porta com um sorriso de orelha a orelha.

- Olha só quem chegou - os abraçou - Mia e Miguel - brincou dando passagem - Estávamos só esperando vocês.

- Desculpem o atraso, acabei demorando demais pra me arrumar - a loira justificou.

- Normal Wera, não seria você se não atrasasse - Christian mexeu com ela a abraçando - Senti sua falta loirinha.

- Também senti sua falta meu amigo querido - retribuiu o abraço.

- E de mim ninguém sentiu falta? - Alfonso brincou, rindo, chamando as atenções pra ele.

- É claro que sim Ponchito - Dulce o abracou, lhe oferecendo um copo de uísque que ele prontamente aceitou - Vem cá também Annie, faz dias que não nos vemos.

A loira caminhou até ela e foi aquele abraça abraça, até que começassem as fofocas. Pedro estava amando recebê-los ali. Era como se revivesse 2004 de novo, desde os castings, a recepção, as gravações, os show, tantas viagens, muito trabalho. Eram como seis filhos que ele sempre levaria no coração, e que a cada vez que os via e que percebia que nada havia mudado mesmo em todos esses anos, só podia sentir orgulho. Ali tinha amor, cuidado, afeto e carinho.

Logo os nichos se formaram. Alfonso, Pedro, Christopher e Tovar foram para o Deck, tomar conta do churrasco, enquanto as meninas e Christian, bebiam vinho e fofocavam na cozinha. Para alegria de Alfonso, Guillermo tivera um imprevisto e não pudera ir.

- Você transou muito quando chegou em casa, confessa - Maite riu, apanhando uma azeitona da mesa de frios que havia ali - Essa cara não me engana, está até com a pele melhor. Te vi semana passada e você não tava assim.

Anahí riu.

- Não tenho culpa se meu marido é bom no que faz - deu de ombros, convencida - Além do mais, você também não está muito longe né? Pensa que não percebi o sumiço dos dois no jantar da minha casa? Pedi pra reforçarem a limpeza dos banheiros.

- Maite - Dulce quase gritou - Como assim? Preciso reforçar essa limpeza na minha casa também?

- Não gente - não conseguia parar de rir. Christian também, já estava sem fôlego - Como podem pensar isso de mim, jamais faria isso na casa de vocês.

- Vou fingir que acredito em você Maite - Christian bebeu um pouco do vinho da taça, então observou que a de Dulce estava cheia - O que foi? Você sem beber? - arqueou uma sobrancelha - Promessa?

Dulce tossiu, corando em seguida. Havia sido pega no pulo. Logo ela que amava vinho e sempre bebia até perder as estribeiras.

- Só estou indisposta hoje - justificou.

- Dulcinha você pode mentir para qualquer um, mas nós três aqui - Maite circulou os 3 com o dedo - Não caímos no seu papinho furado. Desembucha, com quantos meses de gravidez você está?

- Já percebemos amiga, a tempos - Anahí estalou os dedos - Ainda na festa da Vogue. Pra ser bem sincera, até Alfonso já percebeu, e olha que pra ele perceber algo, tem que estar bem evidente - rolou os olhos. Christian riu, sabia bem das vezes em que a amiga surtava com o marido por não perceber seu corte de cabelo novo ou a cor das unhas.

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