Vigésimo nono

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Após um dia maravilhoso em Positano, Anahí e Alfonso acordaram animados para seguir sua jornada pela Itália, com Roma como o próximo destino. A cidade eterna prometia história, arte e romance, e a expectativa pairava no ar enquanto eles se preparavam para partir.

Depois de um café da manhã leve, com frutas frescas e croissants, eles arrumaram suas malas e se dirigiram à estação de trem. O trajeto até Roma seria uma experiência à parte. O trem veloz, conhecido por sua eficiência, cortava a paisagem deslumbrante da Campânia. Durante a viagem, Anahí olhava pela janela, observando as colinas verdejantes, os vinhedos e as pequenas aldeias que pareciam saídas de um conto de fadas. A cada quilômetro percorrido, seu coração pulsava mais forte, ansioso pela nova aventura.

Ao chegarem à estação Termini em Roma, a energia da cidade os envolveu imediatamente. O movimento frenético de pessoas, o cheiro de café expresso fresco e a beleza da arquitetura ao redor eram uma explosão de estímulos para os sentidos. Alfonso, sempre o mais extrovertido, segurou a mão de Anahí enquanto eles se aventuravam pelas ruas, seguindo o mapa em seu celular e admirando cada esquina.

— Primeiro, vamos ao Coliseu — sugeriu Alfonso, com um brilho nos olhos.

O trajeto até lá foi repleto de descobertas. Passaram por praças charmosas, pequenas gelaterias e lojas que vendiam lembranças típicas. Anahí não resistiu e comprou um colar artesanal feito de cerâmica, lembrando que cada peça tinha uma história. Alfonso, por sua vez, capturava os momentos em fotos, sempre encontrando o ângulo perfeito para imortalizar o sorriso dela.

Quando finalmente chegaram ao Coliseu, Anahí ficou sem palavras. A grandiosidade da construção, com sua história milenar e suas arcadas imponentes, era de tirar o fôlego. Eles se juntaram à fila para entrar, e a excitação era palpável. Dentro, Anahí imaginava as lutas de gladiadores, o público vibrando e a atmosfera que deve ter permeado aquele lugar.

— É incrível estar aqui, não é? — disse Anahí, olhando para Alfonso.

— Incrível. É como se o passado ganhasse vida — ele respondeu, segurando a mão dela com ternura.

Exploraram cada canto do Coliseu, subindo as escadas e apreciando a vista do interior, onde tantos eventos grandiosos haviam acontecido. Anahí se perdeu em pensamentos, sonhando com as histórias que aqueles muros poderiam contar.

Após a visita ao Coliseu, Alfonso sugeriu que seguissem para o Fórum Romano, um complexo de ruínas que, assim como o Coliseu, guardava a essência da história da cidade. Enquanto caminhavam pelas ruas de paralelepípedos, Anahí sentiu que cada passo estava sendo dado sobre uma parte da história que moldou o mundo. As colunas quebradas e os templos antigos eram testemunhas silenciosas do passado glorioso de Roma.

Depois de uma tarde cheia de passeios e descobertas, eles decidiram que era hora de recarregar as energias. Encontraram uma trattoria aconchegante nas proximidades do Fórum, onde se sentaram em uma mesa na calçada, sob o céu azul. O garçom trouxe um menu repleto de pratos tradicionais romanos, e eles pediram clássicos como pasta carbonara e caccio e peppe.

— Não posso acreditar que estamos em Roma, comendo comida de verdade — comentou Anahí, um sorriso satisfeito no rosto enquanto saboreava a primeira garfada da carbonara. O sabor era tão autêntico e delicioso que ela se perdeu em sensações.

— E isso é só o começo — respondeu Alfonso, ergueu o copo de vinho. — A muitos mais sabores por vir!

Depois do almoço, Anahí sugeriu que fossem à Fontana di Trevi, um dos locais mais emblemáticos de Roma. Ao chegarem, o cenário era ainda mais impressionante do que ela havia imaginado. A fonte, com suas esculturas intricadas e a água brilhando sob as luzes, era um convite ao romance.

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