Trigésimo Primeiro

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Quando Anahí e Alfonso chegaram em casa, após dias inesquecíveis na Itália, o calor familiar os envolveu assim que abriram a porta. Seus filhos correram para recebê-los, e o som das risadas encheu a casa.

— Mamãe! Papai! — os pequenos gritaram, correndo em direção a eles com os braços abertos.

Anahí se abaixou para pegar os dois no colo, um sorriso imenso no rosto.

— Meus amores! Como eu senti saudades de vocês!

Alfonso também se abaixou, abraçando os filhos junto com ela. O momento era puro, cheio de carinho e alegria. Os olhares de Anahí e Alfonso se encontraram, e ambos sabiam que estar de volta com a família completava a felicidade que sentiram na viagem.

— E aí, se comportaram bem com a vovó? — perguntou Alfonso, brincando.

Os pequenos riram, entregando presentes e desenhando com gestos empolgados os momentos que viveram enquanto os pais estavam fora.

— Aprontaram muito você quer dizer! — disse Ana Paula, entregando os menores.

Depois de um longo abraço e de uma tarde cheia de brincadeiras e conversas, a família se preparou para o dia seguinte.



Logo pela manhã, Anahí e Alfonso foram ao consultório da obstetra para a consulta de rotina. Anahí estava ansiosa, segurando a mão de Alfonso com força enquanto esperavam na recepção. Apesar de já terem passado por isso outras vezes, cada nova gravidez trazia consigo emoções intensas e expectativas.

— Você está nervosa? — perguntou Alfonso, olhando para ela com um sorriso suave.

— Um pouquinho — confessou Anahí. — Sempre fico ansiosa para ouvir o coraçãozinho do bebê.

Quando foram chamados, a médica os recebeu com um sorriso caloroso. Após trocarem algumas palavras, Anahí se deitou na maca para o ultrassom, e o gel frio foi aplicado em sua barriga. Alfonso segurou sua mão com mais força, e ambos olharam para a tela com expectativa.

Logo, o som suave e rítmico do batimento cardíaco preencheu o ambiente, e o alívio foi imediato. Anahí sorriu, seus olhos se enchendo de lágrimas de emoção, e Alfonso beijou sua testa com ternura.

— Está tudo ótimo com o bebê — disse a obstetra, confirmando o que os dois já sentiam em seus corações.

Anahí suspirou, relaxando, e Alfonso riu baixinho, passando a mão pelos cabelos dela.

— Mais um filho perfeito a caminho — disse ele, olhando para a tela do ultrassom.

— Nosso pequeno ou pequena — respondeu Anahí, ainda emocionada. — Eu mal posso esperar para ver o rostinho dele.

A médica, atenta à tela do ultrassom, deslizou o aparelho pela barriga de Anahí, captando imagens nítidas do bebê em desenvolvimento. O silêncio na sala era respeitoso, enquanto os três observavam atentamente as imagens. Alfonso, com os olhos fixos na tela, não conseguia esconder o misto de expectativa e emoção.

— Olha só... tudo está correndo bem, o bebê está saudável — disse a médica, virando-se para o casal com um sorriso.

Alívio tomou conta de Anahí, que soltou a respiração que nem percebera estar prendendo. Alfonso a apertou suavemente, como se quisesse reforçar aquele momento de paz. A médica fez uma pausa breve, continuando a observar as imagens, e, após alguns segundos, olhou para eles.

— Vocês gostariam de saber o sexo do bebê? — perguntou ela, o olhar caloroso e a voz suave.

Anahí e Alfonso trocaram um olhar rápido. Não tinham certeza se queriam descobrir o sexo do bebê naquele momento ou esperar mais um pouco, mas o brilho nos olhos dela denunciava o desejo de saber. Alfonso deu um pequeno sorriso e acenou para a esposa.

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