Changbin ria feito um louco. Bangchan entrava nas redes sociais e o único assunto era a provável prisão de Sungjin e o processo dos próprios funcionários.
Jisung estava quieto.
– Será que foi tudo culpa minha?
– Como é? – Bang levantou o olhar para Han e bloqueou o celular, o largando na mesinha.
Changbin cessou as gargalhadas e o olhou com a maior interrogação do mundo.
– Ele perdeu a gravadora por minha causa.
– Amor, está enlouquecendo? – Bang se aproximou mais, colando os corpos no sofá. – Sungjin fez tudo o que pôde para controlar você, além de te roubar e te afastar de mim e do Binnie.
– Eu tenho vontade de dar umas porradas nesse verme, nesse filho da puta! Mesmo depois de tudo, ele ainda faz você acreditar que é o culpado por tudo. – Seo mal respirava. – É um pedaço de merda! Um ser humano que parece lixo! Um corno fedorento!
Jisung e Bangchan estavam com os olhos arregalados. Concordavam, é claro, Sungjin era tudo isso e muito mais.
Mas Changbin nunca disse tantos palavrões ou ameaças em uma só sentença.
Os três se encaravam na sala silenciosa, os olhares impressionados dançando e revezando entre eles. Changbin estava ficando vermelho, mas não sabiam se era raiva ou vergonha.
Jisung não conseguiu manter os lábios prensados. Um sorriso foi crescendo e a gargalhada logo tomou conta do cômodo.
– Binnie, vem cá – Bang chamou risonho e agradecido por sentir Han relaxando ao seu lado. Seo caminhou irritado e logo fora puxado para se sentar no colo alheio.
– Parem de rir de mim.
– Vamos dar umas porradas nele, Binnie – Bang disse segurando uma risada antes de ganhar um soco no braço.
– Não vão fazer nada – avisou Jisung sentando de frente para os dois.
– Você não tem culpa, amor. – Seo acariciou a bochecha que amava e depositou um selar rápido. – Sei que sabe disso.
– Eu sei! É só que na minha cabeça... eu... vocês dois combinaram?
– Combinamos o quê? – Bang encarou o castanho em seu colo buscando respostas mas o outro também estava perdido.
– Vocês dois me chamaram de... – Jisung corou. – Vocês sabem.
Changbin sorriu entendendo logo a situação, então puxou os lábios para si mais uma vez. Quando se afastaram, as respirações misturadas e os lábios quase encaixados novamente, ele provocou.
– Chamamos de quê? De amor?
– Uhum – Jisung estava atônito.
– Mas você não é nosso amor? – Bangchan sorriu e ajeitou Changbin em seu colo. Esticou a mão até o queixo do moreno e deslizou o polegar nos lábios úmidos.
Jisung concordou com a cabeça.
– A gente pode fazer aquilo de novo?
– Fazer o quê? – Bang perguntou sem desgrudar os olhos dos lábios cheios de Han.
– Sair. Jantar na rua. Em público.
Changbin sorriu antes de segurar os dois pescoços e guiá-los para mais perto de si. Bang agarrou as duas cinturas e de repente Jisung também estava em seu colo, cada um em uma perna. Os sorrisos se misturavam e sabiam muito bem os motivos.
Sorriam pela derrota de Sungjin e principalmente pelo amor entre eles. Agora todo sentimento era muito óbvio, se amavam muito. Se amavam juntos.
– Amor – chamou Jisung. Os mais velhos se olharam indecisos sobre qual dos dois ele havia chamado. Mas as mãos quentes e macias do moreno deslizaram pelas bochechas e os dedos caíram nas linhas de suas bocas. – Estou falando com vocês dois.
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Reencontro • 3racha
Fiksi PenggemarOnde três ex-amigos, depois de cinco anos separados, são contratados para uma nova parceria. "A ausência aguça o amor, a presença o fortalece." - Thomas Fuller 🏆 9/3/24 - 1⁰ em #3racha