I Need to Live, Not Survive - All for The Game

Capítulo VI

Hey hey.Eu ainda não revisei então peço desculpas pelos erros que terão e pela hora também.

Hoje temos a perspectiva de Andrew, uma novidade.

Espero que gostemBjs e boa leitura

- Alex

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Andrew se sentia estranho e não era por causa da maldita névoa dos seus medicamentos.

Ele olhava fixamente para rua e evitava os obstáculos que encontrava com movimentos bruscos que faziam seus três passageiros bêbados gemerem e seu único passageiro sóbrio a se encolher mais na porta e apertar o cinto de segurança. Andrew desviou o olhar do garoto antes que o mesmo pudesse perceber.

Andrew estava repassando todas as interações que teve com Neil Josten desde enfiou a raquete no estômago do garoto. Ele estava procurando furos. Tentando separar as mentiras e as verdades de Josten. Ele ainda não conseguia acreditar que Josten havia proposto algo como verdade por verdade.

Andrew simplesmente não conseguia imaginar o que faria alguém como Josten propor esse tipo de acordo. Alguém que correu na primeira oportunidade quando viu Wymack. Alguém que quase cuspiu na cara de Kevin em um primeiro momento. Alguém que parecia procurar todas as saídas enquanto era guiado para o apartamento do treinador deles. Alguém que pareceu o ler mais rápido do que qualquer outra pessoa que Andrew conheceu.

Porra. Josten o leu mais rápido que Renne e isso o fazia se sentir vulnerável. E Andrew odiava se sentir vulnerável. Vulnerabilidade nunca era uma coisa boa. Principalmente com alguém que você acabou de conhecer.

Os dedos de Andrew apertam o volante e por um momento ele pisa no pedal de velocidade como se não tivesse passageiros abordos com estômagos prontos para esvaziar a qualquer momento.

Os bêbados resmungam em protesto e só o seu gêmeo o lança um xingamento arrastado.

— Andrew, agradeceria se você não fizesse Nicky vomitar em mim. — O único membro sóbrio diz, encostando-se ainda mais na porta e se encolhendo para mais longe de Nicky, o que é uma ação inútil, vendo como seu primo se esparrama mais.

Andrew percebe que a carta que Josten segurava não estava mais em sua mão, provavelmente guardadas na pequena bolsa preta que o garoto deixou amarrada em sua cintura a noite inteira.

Ele não respondeu a súplica de Josten e voltou a atenção na estrada, deixando o pé no pedal um pouco mais leve e recuando numa velocidade menos aterrorizante, mas ainda rápida. Afrouxando o aperto no volante, ele respira fundo, soltando o ar entre os dentes cerrados. Andrew tenta limpar um pouco da névoa que restou dos medicamentos e a leve tontura causada pela bebida.

Se Andrew tentasse ser um pouco sensato, ele poderia entender que sua paranoia estivesse extrapolando, ao mesmo tempo que seus instintos estava gritando em alerta e perigo. Josten era perigoso. Andrew tinha certeza. Ele só precisava saber o porquê ele era perigoso e se o isso ia ser um problema para ele, sua família e seu acordo com Kevin.

O seu lado sensato também lhe dizia que Josten não tinha total entendimento sobre o que propôs, ele não entendia o que um acordo era para Andrew. Ele com certeza só percebeu que Andrew era perigoso para ele e que seria melhor sair do radar. Céus. Andrew nem poderia acreditar que tudo aquilo era um plano elaborado de Josten. Porque o filho da puta parecia querer vomitar a cada pedaço de sinceridade que ele lhe entregava. Diferente dos primeiros encontros deles, quando o garoto parecia bem mais tranquilo e sobre controle de si, mesmo que parecesse que ele iria hiperventilar na primeira vez que viu Kevin e o seu olhar que o traia repetidamente quando ele olhava para pontos de fuga, como um coelho encurralado querendo desesperadamente correr por sua vida miserável.