CAPÍTULO 15: O HOMEM QUE CONQUISTOU O CÉU

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Após o choque de todos ao verem as profundas olheiras de Santos Dumont, Hefesto surpreso pergunta a ele:

- Você.... Está bem?

Santos Dumont pensa um pouco e responde:

- Não estive a muito tempo, a centenas de anos não estou bem, mas podemos continuar? Não quero falar muito sobre isso.

Hefesto com pena concorda, e Santos Dumont reativa seu Hangar de reparos e enquanto sua armadura era consertada, Hefesto apenas observava, os deuses entravam em fúria e gritavam para Hefesto aproveitar a oportunidade para atacá-lo.

Mas Hefesto se mantinha parado, ele estava simpatizado pelo humano, ele claramente não estava bem psicologicamente, e Hefesto confiava que sem seus óculos Dumont não conseguiria calcular os seus ataques a tempo.

Após alguns segundos, Santos Dumont termina os reparos e ele escuta em sua mente as forças da valquíria enfraquecendo levemente, ele então pergunta a ela:

- Randgrídr você está bem?!

- Estou sim senhor Dumont, mas estou um pouco cansada, essa sua técnica do hangar realmente é bem cansativa.

Santos Dumont se espanta, ele faz uma estimativa, ele usou o hangar apenas 2 vezes e deixou ela com uma enorme falta de energia, se ele usasse mais uma vez ela poderia ter consequências piores, talvez uma desfragmentação da alma e a morte dela.

Randgrídr vendo os pensamentos preocupados de Dumont responde de maneira tentando ser amigável:

- Está tudo bem Dumont, foque em vencer, depois se preocupe comigo.

Dumont então foca em sua luta e começa novamente a voar e Hefesto o acompanha, ambos continuam se golpeando no céu.

Hefesto tenta novamente usar sua lança, mas Santos Dumont utiliza seu punho pneumático de alta velocidade, na ponta da lança e isso faz ela ricochetar e Hefesto não prevendo isso acaba deixando sua lança cair.

Mas ele não se aflige, e saca seus punhos punhos de batidas graves e avança com Santos Dumont, e mesmo sem seus óculos, Santos Dumont continua desviando com poucos movimentos e contra atacando com socos e até com alguns socos pneumáticos de alta velocidade.

Deixando Hefesto surpreso ele então recuando e pergunta novamente:

- COMO VOCÊ ESTA CONSEGUINDO CALCULAR MEUS GOLPES?! EU DESTRUÍ O ÓCULOS QUE TE DERAM!

Santos Dumont faz uma cara confusa e logo explica:

- Eu nunca disse que a benção que o Deus me deu foi o óculos para que calculasse tudo para mim, a benção dele foi algo que ele fez em meu cérebro e ela apenas me permite ter uma capacidade de pensar mais rápido que um ser humano comum, por isso eu consigo calcular tão rápido.

Hefesto fica surpreso, ele não sabia que o humano poderia fazer cálculos enquanto lutavam, nem mesmo ele teria capacidade de fazer isso com tanta eficiência, e Hefesto se perguntava, quem era o Deus que deu aquela benção a ele?

ALGUNS MINUTOS ANTES DA LUTA COMEÇAR

Santos Dumont havia acabado de fazer a volund com a Randgrídr e estava indo em direção a arena mas antes dele chegar lá, duas figuras abordaram ele.

Aqueles eram: Pandora, a matriarca da humanidade, e Sumé, o Deus da sabedoria e das leis.

Eles vão de encontro com Dumont e Sumé começa falando:

- Então você que é o humano que irá lutar nessa rodada... Uau! Sua armadura é impressionante, essa é sua volund não é? Que incrível, mas não é para isso que vim até você, eu vim aqui para corrigir um erro que cometi, em minha luta eu lutei contra Diógenes, e eu fui muito ignorante com a sabedoria dele, mas agora percebo que errei e que os deuses não tem direito de extinguir e submeter os humanos, então vim aqui para me redimir, eu vou lhe conceder uma benção divina.

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