🔵 Capítulo 28

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Não consegui dormir durante a madrugada inteira, sem tirar os olhos da pedra de ônix em minhas mãos. Será que tem a ver com os portões que são feitos dela? É alguma conexão, mas não estou conseguindo encontrar. Se o Negrinho do Pastoreiro me deu ela deve ser de muita importância e pode ser também uma pista para onde tenho que ir.

O problema é esse veneno que ainda está em meu corpo, e esse pequeno corpo não aguentará por muito tempo. Por favor, Flynn... consiga o mais rápido possível.

 consiga o mais rápido possível

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Flynn:

— Sinceramente Flynn, não sei se vai ser possível matar esse dragão.

— Por que não? Eu posso conseguir.

— Pode... Claro... Mas estamos falando do DENTE-DE-VÍBORA PERUANO, sabe que essa raça de dragão é super perigosa! — alerta Melisse, enquanto caminhamos.

Depois de eu ter conseguido o Figo, conseguimos encontrar mais outros três ingredientes. Agora, falta somente dois e esses dois são os mais inusitados. Um deles é um litro de sangue de um bruxo de sangue puro e o outro é as escamas do dragão da raça Dente-de-víbora peruano. Primeiramente, combinei com Melisse que iríamos ir atrás do dragão para após resolver esse do sangue puro.

— Teremos que ir ao Peru, especificamente no leste ou nordeste do país. — digo a ela, com um mapa mágico na mão.

— Vamos dar um jeito de chegar rápido, mas não fazemos ideia. Crianças, vocês tem alguma ideia?

A pergunta é direcionada a Kiyomi, Hayden e Dashiell que estão atrás da gente, que não faço a menor ideia do porquê saíram da aldeia. Eu disse a eles para voltar, mas teimosamente recusaram.

— É ruim deixar o Allen sozinho com o Jake, mas queremos ajudar com alguma coisa. Quanto mais pessoas, mais rápido, não é? — diz Kiyomi, com os olhos brilhando.

— Terão alguma função mesmo? São apenas crianças. — Ouço uma bufada de impaciência vindo de Kiyomi, sem virar a cabeça para trás.

— Não somos inúteis, muito pelo contrário. — Hayden que estava quieta, fala com o peito batendo em coragem, encarando os dois adultos.

— Se forem mesmo, então podem juntar-se a nós. — concluí, os três sorrindo um pro outro, se aproximando de mim e de Melisse.

A aldeia não existe nenhuma chaminé com transporte de pó de flu, então tinhamos que caminhar por muito tempo, até que anoiteceu e conseguimos pisar na cidade de Santa Maria, que todas as ruas foram esvaziadas, sem qualquer trouxa andando pelas calçadas.

O grupo se separou para ir atrás de um lugar para passarmos a noite, pois as crianças já apresentavam sono. Melisse chamou todos um tempo depois e encontrou uma casa de madeira estranhamente no meio de outras casas e prédios de tijolo. Entramos nela cautelosamente, com as varinhas aparadas. Os móveis da casa é do estilo moderno, janelas com vidros cobertas por cortinas, diferente da estrutura da casa que é de madeira e de cor marrom.

Allen Mitchell - O Bruxo Brasileiro em HogwartsOnde histórias criam vida. Descubra agora