⚘ CAPÍTULO VIII - Longínquo Carmim Em Meio Ao Caos ⚘

70 7 17
                                    

✧☾✧NOTAS DO AUTOR✧☾✧

AVISO: neste capítulo em específico, há menção de uso de drogas (como cannabis e álcool). Por mais que o personagem use de forma exagerada, eu reconheço que não é algo bom, portanto, não incentivo o uso. Okay? Okay. Não usem drogas.

Beleza, não sei vocês lembram, mas eu avisei nas notas que haveria aparição dos meus OC's e eles FINALMENTE vão aparecer!!!! Porém, como eu sei que tem gente que não gosta quando a história inclui OC's, saibam que eles não serão importantes para a trama, apenas a existência da banda deles, The Pin-Punks, e a existência da vocalista para uma parte no segundo ato e outra lá para o terceiro ato da história. E os adicionei simplesmente porque eu achei que seria divertido, mas de novo, eles não serão super importantes para a trama como os outros personagens secundários (Nya, Jay, Skylor, Morro, Zane e Cole).

Enfim, só isso, bora para o capítulo!

✧☾✧☾✧

 A vocalista tinha uma voz poderosa, mas ele não podia averiguar o suposto fato, era apenas algo que todos ali diziam. Ele, no entanto, só conseguia sentir o eco dos instrumentos retumbando em seu peito, em seus ossos, em sua alma, enquanto estava em uma roda punk, levando socos e chutes em toda direção, pois esse era o tipo de dança que todos naquela roda, inclusive ele, dançavam, e não consistia de uma coreografia e passos planejados, mas tudo era ao extremo e improvisado.

Ao fim daquela música, a vocalista, uma garota jovem de cabelos castanho ondulados bagunçados, vestindo roupas curtas e cheias de alfinetes, disse algumas palavras no palco, ele podia sentir a vibração da voz dela nas caixas de som, as quais ele sempre tentava se manter perto. Em seguida, a banda, chamada The Pin-Punks desceu do palco, a cantora sendo seguida pelos seus companheiros, sendo logo substituídos por uma outra banda da qual Lloyd não se deu ao trabalho de lembrar-se do nome ou de prestar atenção na performance.

Ele sentia dores agonizantes no corpo, mas as ignorava bem, ao mesmo tempo que sentia sua garganta seca e o suor escorrendo em sua testa. Estava mais preocupado em conseguir um copo de água.

Lloyd fez seu caminho entre a multidão de pessoas, sem dizer nada, mas também não esperava que fossem ouvir mesmo que tentasse. Estava parcialmente escuro, com luzes azuis e roxas iluminando o recinto (enquanto o palco possuía iluminação amarela), então tornava o trabalho mais difícil ainda, tropeçando e esbarrando em alguém a cada passo. Havia um barzinho ao fundo da casa de show, com dois bartenders. um estava ocupado ao canto do balcão conversando enquanto serviam um grupo de caras, e a outra, estava apenas apoiada no balcão esperando por alguém para atender. Lloyd foi até ela, e pegou um guardanapo limpo sobre o balcão, tirando uma caneta do bolso. A mulher olhou-o confusa, porém, curiosa.

Ele enfim levantou para ela o guardanapo, que dizia: "uma garrafinha de água sem gás".

A mulher assentiu, indo a geladeira atrás do balcão, passando pelo colega que ainda estava conversando com aquele grupo. Ela logo voltou com a garrafa, super gelada. Três dedos de sua mão estavam levantados, e ele entendeu aquilo como o preço, tirando da carteira três dólares. Contudo, ele não saiu do balcão, ficando apoiado ali, de costas para a atendente, observando a apresentação da segunda banda. Lloyd não gostava deles. Achava o baterista ruim. Sentia ele fora de ritmo. E o baixista, apenas achava ele muito exibido. Seu melhor palpite era de que ele sairia da banda em não muito tempo.

Distraído com seus pensamentos, ele se assustou com uma mão tocando gentilmente seu ombro. Ao virar-se, viu a vocalista dos Pin-Punks. Ela tinha olhos azuis destacados por uma maquiagem pesada e escura e um sorriso amigável que causava covinhas em suas bochechas. Seus cabelos ondulados castanhos escuros ainda estavam bagunçados e volumosos. Ao lado dela, o resto da banda, como a baterista de cara fechada e sobrancelhas desenhadas por um pincel, o guitarrista de cabelos longos e o baterista que sempre cheirava a erva, até porque, sempre, e como naquele momento, ele estava fumando um pouco.

Ninjago AU - Eu (Não) Posso Ouvir Você (Greenflame)Onde histórias criam vida. Descubra agora