⚘ CAPÍTULO XI - Quem Canta, Seus Males Espanta ⚘

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✧☾✧NOTAS INICIAIS✧☾✧

Ei, olá! Pois bem, eu sei que não preciso fazer uma nota toda vez que começo o capítulo, mas gosto de interagir com os leitores quando posto. Dessa vez, o assunto é necessário, porque meus pedidos de desculpa por atraso de capítulos serão mais frequentes daqui pra frente, porque, como eu já vim avisando, eu estou na faculdade agora (uma que eu não queria fazer, mas ou era isso, ou mais um ano parada no fim de mundo que eu moro). Vou fazer o que der pra atualizar, mas acho que a partir de agora, os capítulos passarão a ser postados uma vez a cada duas ou três semanas, então, uma vez por mês (com exceção de feriados, eu acho, que vai ser quando eu vou usar meu tempo livre pra escrever e ignorar 100% os churrascos de família).

Bom, sem mais delongas, espero que vocês gostem do capítulo! Deixem votos e comentários, me divirto muito lendo eles e assim consigo saber se vocês estão gostando!

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 Havia ficado tarde, então combinaram de continuarem a busca no dia seguinte, até porque, Kai simpatizou com a expressão cansada da irmã. Lloyd foi gentil o bastante para levar os irmãos e Jay para casa, mesmo que eles insistissem que poderiam pegar o ônibus de volta; Lloyd simplesmente não tinha desejo algum de voltar para casa, e aquela lhe pareceu a desculpa perfeita para chegar em casa após às dez sem culpa, afinal, levá-los até em casa era no mínimo educação, algo que ele sabia bem que seus pais valorizavam. Contudo, o silêncio no carro foi alto, mais alto que das duas vezes. Lloyd sentia seu coração pulsando forte e agitado em seu peito. Caso não estivessem na estrada, e Kai não estivesse cantarolando com o rádio uma música do Red Hot Chili Peppers, todos ali conseguiriam ouvir sem dificuldade seus batimentos. Ele sentia que a qualquer momento o coração pularia de sua boca.

Nya, ao contrário dele, ainda tinha a vívida imagem daquela água nojenta quase tocando seu rosto. A dor de cabeça ainda estava ali, e ela ainda não havia processado tudo. De repente, sentiu-se grata por estar em um carro com três meninos imaturos e fãs de rock e não três meninas viciadas em drogas, fumo e violentas. Ela começou a se perguntar se a escola era assim quando sua mãe era jovem, e caso fosse, queria saber porque ela foi para lá e como Maya sobreviveu a aquele ensino médio. Tinha certeza que sonharia com Chamille e aquela água de privada para sempre.

— Você tá bem? — Jay perguntou, vendo-a encolhida no canto do carro, enquanto ela observava a paisagem escurecer. O céu ainda tinha um tom roxo profundo, caminhando para o azul escuro quase preto da noite.

— Hm? — O olhar distraído de Nya se dissipou, e ela virou seu rosto para ele. Ela piscou algumas vezes e balançou a cabeça, colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha. — Tô.

Jay franziu o cenho.

Deixaram Jay no ferro velho primeiro, e Lloyd ficou confuso, é claro, mas ninguém havia protestado. Ele, depois, outra vez dirigiu mais até Ignácia, onde Kai perguntou se ele queria ao menos jantar antes de ir.

"Não, tô sem fome" ele explicou com um sorriso de político (falsamente gentil) no rosto.

"Certeza? Tá um breu aqui fora e tá frio. Pelo menos toma um chá" Kai sugeriu.

Nisso, Lloyd lembrou-se que o casaco que vestia não era seu. Kai reparou a expressão, e tratou de avisar:

"Já que vamos ver a Skylor amanhã, me entrega o casaco depois" ele tinha uma expressão afável e um sorriso educado.

"Certeza?" Lloyd franziu o cenho.

Kai assentiu com a cabeça.

— Kai! — Nya o chamou da porta de casa, esperando-o para entrar – visto que ele quem carregava a chave.

Ninjago AU - Eu (Não) Posso Ouvir Você (Greenflame)Onde histórias criam vida. Descubra agora