miguel nassif part1

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Pedido:

Miguel point of view

Mais um dia chuvoso em São Paulo. As vezes eu sinto que o tempo é o reflexo dos meus sentimentos.
Meu coração se encontra tao nublado e chuvoso que as vezes eu sinto que posso me afogar com os meus próprios sentimentos.
Observo ela de longe enquanto ela tenta consertar seu antigo relacionamento. Uma pena que pra ela se consertar tem que me quebrar em vários pedaços. Amor não correspondido é o nome disso.
Estamos na mesma festa, mais parece que só tem nois três aqui... nos três não, eles dois e eu pois claramente estou sobrando aqui.
Estou encarando o amor da minha vida tentando se acertar com o amor da vida dela.
Saiu dos meus pensamentos ao sentir a presença do meu amigo. Assim que eu o olho o mesmo começa a falar.

Guilherme: como você tá?-- o mesmo me pergunta olhando preocupado
- quebrado-- respondo e volto a observar a sn.
Guilherme: que isso irmão, não é como se você não soubesse que um dia isso ia acontecer
- eu sabia que eles iam voltar, mais eu gostava da esperança de um dia ela realmente se apaixonar por mim. Oque me sustentava era o beneficio da dúvida, mais agora nem isso eu tenho mais. Ela escolheu ele mesmo sabendo que ele vai a magoar de novo.

Kayke: ela... ela não liga dele quebrar o coração dela mais uma vez. Afinal uma vez a mais e outra a menos não tem diferença nenhuma. Afinal você sempre vai tá lá pra consertar ela pra história se repetir-- ouvimos a voz empregada de kayke no fundo sentado bebendo ainda mais
Guilherme: e depois dizem que bêbados não falam a verdade-- apenas suspiro fundo e concordo com a cabeça
Kayke: ela volta pra você não porque gosta de você e sim pra curar e suprir a carência até o babaca decidir voltar com ela
Guilherme: e novamente eu vou ter que concordar com o bêbado
- nunca pensei levar lição de moral de um bêbado...-- digo vendo gh concordar com a cabeças. Assim que volto meu olhar pra frente vejo sn e seu ex se beijando-- pra mim já deu -- digo saindo o mais rápido possível daquela maldita festa

Sn point of view

E novamente estava eu procurando o Miguel pra me consolar.
Meu ex como sempre só brincou comigo, e eu cai no papinho dele de novo.
Já rodei essa festa inteira atrás do Miguel mais não acho ele em lugar nenhum. Mas vejo o gh tentando levar o kayke embora, apresso o passo para o alcançar.

- que bom que te achei gui, deixa eu te perguntar você sabe aonde está o Miguel? -- o mesmo me olha indagado e solta o kayke no sofá que tinha ali
Guilherme: olha só que apareceu 6hrs da manhã pra saber dele. Oque aconteceu? Seu ex cansou de brincar com você e agora você quer brincar com o idiota do meu amigo? -- assim que Guilherme termina de falar sinto meus olhos se encherem ainda mais de água. Ele nunca falou assim comigo-- desculpa a falta de educação mais eu só tô falando desse jeito pela falta de consideração que você tem com o meu amigo. Olha só sn eu realmente te adoro só que eu não vou deixar você se aproveitar do Miguel toda vez que leva um pe na bunda
- dessa vez é diferente gui, eu juro
Guilherme: jura por quem? Por mim não nem por Deus se não ele castiga-- não digo nada apenas deixo ele falar-- olha só eu tô cansado de ver você brincando com o burro do Miguel, ele faz de tudo por voce e na primeira oportunidade você joga ele pro escanteio -- diz puxando o kayke virando as costas pra mim
- Guilherme-- o chamo ao ver ele saindo com kayke-- eu entendo sua preocupação mais eu só quero saber aonde ele tá
Guilherme: Desculpa sn, se você quer saber aonde ele está descubra sozinha. Eu não vou te ajudar a magoar ele de novo -- diz saindo.

Rapidamente pego meu celular pra tentar ligar para o mesmo

Miguel point of view

Observo da janela do meu apartamento a chuva caindo do lado de fora.
O único barulho é o da chuva e do meu celular vibrando.

Era ela, provavelmente quer consolo
Eu não sei oque fazer, eu realmente queria ela mas sei que ela não me quer. Não do jeito que eu a quero.
Não demora muito pra mim ouvir batidas na minha porta e uma grande onda de nervosismo tomar conta de todo meu corpo.
Levanto da aonde eu estava e vou abrir a porta. Assim que eu abro a porta vejo que era ela com cara de cachorro que caiu da mudança.

Sn: olha...-- ela para de falar assim que eu a impesso de entar-- oque foi?
- você não sabe mesmo oque foi? Sn você acha que vai brincar comigo até quando? De verdade mesmo eu só quero entender.
Sn: Miguel eu preciso de você
- jura? Porque lá na festa você não parecia precisar de mim-- falo vendo ela engolir seco-- você tá se divertindo bastante brincando comigo
Sn: não é como se você já não soubesse que isso iria acontecer-- a mesma diz com os olhos manejados
- eu já ouvi isso hoje e não gostaria de ter ouvido de novo -- digo segurando o choro
Sn: Desculpa... você deve estar me odiando agora
- eu não te odeio sn, eu me odeio por me permitir aceitando suas migalhas de sentimentos. Eu só cheguei a esse ponto porque eu mesmo me permitir e isso não é culpa sua, eu deveria ter falado não na primeira vez, só que eu tava ocupado demais tentando enganar a mim mesmo que dessa vez seria diferente e que você iria mudar, eu estava ocupado demais tentando entende e aceitar o motivo das suas partidas. Só que dessa vez eu cansei, acredite meu não está doendo mais em mim do que em você. Mais eu não posso continuar desse jeito.-- solto o ar que nem percebi que tinha prendido e me permito a chorar-- por favor faz igual você sempre faz... só vira as costas sem olhar pra trás e vai embora-- sn já estava chorando mas ela não fala nada, apenas vira pra trás saindo.

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