Ji-hoon é um jovem coreano diferente dos outros: nerd, gordinho e com algumas espinhas, acabou alvo de Bullying na escola e apelidado de Garoto Ouriço. Apesar disto, ele tenta viver de forma alegre e se esconder em seu mundo de jogos e fantasia par...
Min-Jun e Jun estavam parados no meio da sala de espera do hospital. Ambos com os braços cruzados e com uma expressão que antes nenhum dos amigos imaginaram fazer um para o outro. Com a pequena diferença de que, apesar do olhar alfinetado, Jun possuía um pequeno sorrisinho de lado. Min-jun respirou fundo e ainda de braços cruzados abriu a boca para falar.
- Você é impressionante mesmo - Jun bufou - Este seu estrelismo, sempre foi este seu estrelismo. - Do que você está falando? Achei que estava claro para você que sou apaixonado por ele, e que ele também tem estes sentimentos por mim. Aliás, ele nem fala mais de você. - Cale a boca, ele estava comigo quando você postou aquela baboseira de hiatos. Você sabe muito bem que ele esta naquela cama agora por causa de você. E para causar mais dor ainda você diz aquilo para a mãe dele, sem a chance de ele minimamente se defender. - Defender de que Min-jun? Eu não estou fazendo mal a ele. Muito pelo contrário. Eu estou aqui realmente para apoia-lo. Você acha que eu demorei tantos anos para amar alguém para agora não se entregar para esta pessoa? Você me conhece a anos, quantas vezes eu já te disse que amava alguém? Não é uma competição aqui, Min-jun, nunca foi. O que aconteceu é que eu fui mais esperto que você. Ao invés de foder mentalmente o Ji-hoon eu simplesmente mostrei para ele o que é amar. Você ficou ai - ele aponta para o amigo - com essa palhaçada se vestindo feito um maníaco. - Eu fiz isto por ele, por ele - Min-jun grita - Você não sabe de nada, então... - Ah eu sei sim. Se você fez por ele, porque a cabeça dele foi novamente parar dentro de uma privada? - Min-jun não conseguia responder - Foi o que eu imaginei, nunca foi ele. Você pode até pensar assim mas sempre vai ser o mesmo garoto que busca andar com aqueles que entendem sua dor, que não são amados - Jun sorri e chega bem perto do amigo - Eu sei, eu sei como você se sente. Primeiro, eu tirei seu pai, depois tirei Ji-hoon de você. Mas você sabia que não fui eu que tirei eles de você? Foi você mesmo que os deixou ir. Suas atitudes, sua forma de agir e de esconder o que sente. Seu pai sempre te amou, ele sempre quis seu perdão. A prova disso é que até a gravadora, e até o cantor desta gravadora tem o seu nome. E olhe, eu sou você que canta. A formula perfeita de um pai solitário. Mas eu acho que é tarde demais para você agora.
Jun se virou ao ver uma enfermeira entrar na sala de espera onde estavam. Ela parou na frente dele e depois de uma reverência informou que o Senhor Chang-ho precisava dele para assinar uns papeis. Após a enfermeira sair da sala ele se vira novamente para Min-jun e sorri.
- Vou lá, acho que meu pai precisa de mim, não é mesmo?
Jun sai da sala e Min-jun desaba no chão. Suas pernas estavam bambas e ele não parava de chorar. Jun estava certo. Tudo o que ele disse era verdade. Todas as perdas em sua vida eram culpa dele. Até a da mãe. Ele deveria estar lá para cuidar dela, e não fora de casa esperando um maldito bolo. Ele precisava tirar tudo isso de dentro dele, de uma forma ou de outra.
Atrás de uma pilastra ali perto estava Jina, a garota riu, colocou a mão no queixo e pensou um pouco, depois, devagar, saiu da sala pela porta dos fundos.
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