A verdadeira face

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May 09, 2023 | 04:09PM

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May 09, 2023 | 04:09PM

New York, Cornelia Street

———— Taylor's Pov ————

Fiquei no hospital desde a madrugada daquele dia, até hoje pela manhã fazendo tratamento intravenoso e também recebi uma visita psicoterapeuta, para falar um pouco sobre como me sinto, e o motivo de ter me privado de comer.

Agora, de volta na minha - não mais tão querida - Nova York, consigo me sentir um pouco melhor.

No entanto, há algo que nao consigo esquecer: a forma como meu garotinho tem me tratado todos esses dias.
A nossa última conversa, ontem de madrugada, não saiu da minha mente.
As palavras dele cortaram como facas afiadas. "Mãe, eu vou desligar. Tenho que fazer uma coisa." Uma coisa. Uma coisa mais importante do que eu. Mais importante do que qualquer coisa que eu possa oferecer. A sensação de ser dispensada, descartada como um objeto sem valor, se aloja em meu peito como um câncer emocional.

Não posso acreditar que Joe conseguiu deixá-lo tão contra mim.
E eu sequer posso contar a ele tudo que passei nas mãos do pai dele. Coisas que eu só consigo ver hoje. Características óbvias de um relacionamento tóxico, onde a pessoa que eu amava - e que dizia me amar - era a que odiava me ver brilhar. Era a que me privava das coisas que me faziam feliz.

Não vou dizer que nunca conversamos sobre casamento. Mas as condições dele eram absurdas.
Querer que eu abra mão de ser cantora?
Desde esse dia, nunca mais falamos sobre o assunto.
Esperei as provas de que ele realmente me amava. "Morri" no altar.
Eu sei que ele não me traiu somente nas vezes que descobri. Teve mais. Mas eu ignorei porque o amava. Ele era um ótimo manipulador para me fazer sentir culpada, quando era pra ele se sentir assim.

Foram quinze anos - entre idas e vindas - que eu aguentei migalhas de amor.

Migalhas.

——–— Flash back ————

December 13, 2016 | 10:17 PM
Temple Bar, Nova York

Sempre fui alguem que aprecia um tempo com a família.
E no dia do meu aniversário, eu nao iria querer algo diferente, então, cá estamos. Joe, Ally, Theo e eu, em um restaurante que eu amo muito, já que ele nos oferece uma privacidade no salão ArtDeco.

Não viemos cedo, justamente para não chamar atenção. Joe decidiu isso, então assim seria.
Na volta da mesa reservada, o loiro puxa uma cadeira, e faço menção de sentar-me na mesma. Mas antes que eu possa fazer isso, ele quem o faz.

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