Epílogo - The Past

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Dia após dia
Verão, inverno
Mesmo que você não saiba
Você tem o melhor de mim...

Best of me - BTS

;)

Jake on...

Três minutos...

Esse é o tempo que tenho!

Não sei como desarmar uma bomba. Estou perdido, estou desesperado.

Então é assim que ficamos quando sentimos que iremos morrer?

Desculpa, mãe, falhei como filho, falhei como homem.

Eu quero ir atrás dela, quero por minhas mãos naquele desgraçado e arrancar a cabeça dele como os monstros nos filmes fazem, mas estou aqui como um idiota tentando pegar a porra do canivete com a droga das minhas mãos amarradas.

Que queime no inferno quem inventou essas cordas!

Estou furioso, estou com medo, estou ansioso...

Jake... — ouço a voz fraca do William ao longe, ele está acordando.

Dois minutos!

— William, me ajuda! — imploro.

Ainda tonto ele se levanta e vem em minha direção. Se assusta com o tempo, mas pega o canivete que tive tanto trabalho para pegar e não obtive sucesso.

— Espero que tenha fé, Jake, caso contrário, aprenda a ter, iremos precisar...

William se concentra na bomba e faltando exatamente 5 segundos, ele consegue desarmar. Suspiramos aliviados, ambos suados e trêmulos.

A Daphne...

— Minha equipe já está indo atrás dela. Bem, vamos tentar os alcançá-los.

— Vocês planejaram isso? — pergunto o seguindo até o carro para a trilha que seguiremos.

— Minha sobrinha planejou, mas ela ficou com a parte mais difícil, espero que consiga executar e sair com vida.

— Vamos rápido! Talvez ela precise de ajuda! — digo.

O Josh...

— Ele fugiu, temo que não esteja tão longe, ele foi baleado.

— Certo! — William pega o telefone e liga para a equipe, pede para rodarem as redondezas atrás do Josh.

Pegamos um carro e fomos em total velocidade atrás da localização da Daphne. Está localizado nas redondezas da saída de Duskwood. Ao chegarmos lá, em meio à floresta densa, vimos um caminho feito por um provável capotamento. Se alguma divindade está me ouvindo, a faça estar bem.

Com cães de caça e helicópteros rondando a região, descemos a ribanceira seguindo a localização que o William nos mostra no GPS.

A chuva forte não nos ajuda em nada, às vezes caímos por conta do chão de terra que está escorregadio. Mas não podemos desistir, cada segundo importa. Gritamos o nome dela, mas a falta de retorno me agonia.

Vimos o carro todo destruído e corremos em direção a ele. Uns passos a frente encontramos um corpo todo desfigurado e a Daphne apagada no chão.

Não! Ela tem que está viva!

— Daphne! — tento correr atrás dela, mas o William me proíbe, pois uma equipe médica foi prestar os primeiros socorros.

— Ela vai ficar bem, garoto... — ele fala me abraçando. Ali eu choro, choro da mesma forma do Jake de anos atrás quando perdeu a mãe.

[...]

Dois dias depois...

Ela ainda está desacordada. Embora os médicos insistam em dizer que ela está bem, está somente fraca e machucada. A falta de vê-la de olhos abertos me aflita, sinto que ainda posso perdê-la a qualquer momento.

Fui para casa somente para tomar um banho, trouxe roupas para ela, trouxe umas minhas também e me acomodo na poltrona que serve como cama para mim nesses longos dois dias.

— Trouxe sua comida, você precisa se alimentar — a enfermeira diz ao entrar no quarto da Daphne. — O que adianta você querê-la bem e adoecer em seguida?

— Estou sem fome, mas obrigado — sorrio minimamente.

— Meu jovem, pedi para fazerem essa sopa cheia de legumes e carne para que você tenha um pouco de nutrientes. Como pretende continuar bonitão para essa moça se está ficando como a capa do Batman anêmico?

— Agora a senhora me convenceu — falo rindo, ela conseguiu me tirar uma risada sincera, pego a tigela com a sopa e começo a comer.

— Ela vai acordar logo, ela é forte — me tranquiliza. — Ela está se recuperando muito bem, impressionante! — fala a avaliando.

— Isso é muito bom!

— A sopa ou sua namorada? — rio e sinto minhas bochechas corarem. — Que fofo, você é tímido! — aperta minhas bochechas delicadamente. Odeio isso, mas ela me faz lembrar da minha mãe, isso me deixa nostálgico.

— Tá, isso me fez rir — rimos. — Mas nós não namoramos, talvez ela mereça alguém melhor.

— Por que diz isso?

— Eu a machuquei... — falo tristonho.

— Eu vejo o quanto você a ama, e se ela quiser, lute por vocês. A faça ter certeza do seu arrependimento e o quanto você a ama.

— Vou fazer isso mesmo — sorrio enquanto encaro ela descansando. — Ela é a mulher mais forte que já vi em minha vida.

— Eu imagino, garoto, não desperdice essa chance.

Não irei! Vou lutar por nós dois...

The end...


Saudações detetives...

Finalizamos aqui o ultimo capitulo da primeira temporada.

Como adiantei para vocês, vamos começar o inicio da nova temporada, mas vai demorar um pouco porque queremos adiantar uns capítulos. Mas não deixarei vocês na mão. Já já postarei o prólogo.

Vocês estão prontos?

Curtam, comentem e compartilhem.


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