Capítulo 13 - The Past

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Para que eu possa soltar a sua mão agora
Eu tenho que deixar você saber (preciso deixar você saber)
Que eu preciso deixar você ir (preciso deixar você ir)
É difícil dizer adeus
Mas não há como correr disso
Estou pronto para deixar você ir...


Let Go - BTS

;)

Sentada aguardando alguma notícia, fico batendo os pés agoniada, embora eu já saiba que ele estava morto, ainda custo a acreditar.

Isso é tudo culpa minha.

— Já liguei para o Alan, relatei tudo o que aconteceu, ele está vindo para cá e vai ligar para os pais do Richy — somente respiro fundo, isso é um pesadelo. — Vem — se senta ao meu lado e me abraça, me trazendo para o seu peito.

— Isso é um pesadelo, Jake, eu não aguento mais ele tirar as pessoas desse jeito da minha vida — soluço, mas tento a todo custo não me entregar ao chorar.

— Vamos vingar o Richy e a todas as pessoas que ele fez mal, isso inclui a mim e a você — acaricia meu cabelo.

— Por isso te pedi para não se envolver, o Connor é o demônio em vida, Jake — me encolho mais no peito dele. — Ele vai fazer o mesmo com você.

— Como você sabe disso? Isso não irá acontecer, ele não vai me tirar da sua vida!

— O Connor uma vez me disse que iriamos ficar juntos, longe de todos quando eu completasse vinte e quatro anos, isso é daqui algumas semanas, sinto que ele quer cumprir essa promessa.

— Isso faria sentido por ele ter aparecido agora, digo no caso da Hannah até este exato momento — Jake responde pensativo.

— Sim e...

— Jake! Daphne! — sou interrompida e quando olho vejo a Jessy correndo em nossa direção, ela está acompanhada do pessoal, e ao longe vejo Alan vindo com um casal. Logo reconheço o senhor Paul, pai do Richy, e uma mulher ao lado dele, suponho ser a mãe do Richy.

Me afasto do Jake e acompanho a Jessy eufórica tentando saber o que aconteceu. Os ignoro quando dirigem a palavra a mim, me levanto e vou em direção ao Alan.

— Senhor e senhora Roger, essa aqui é a senhorita Daphne Baker, e ela juntamente com o policial Jayson Collins, encontraram seu filho.

— Obrigada por não ter deixado meu filho naquela floresta — diz a senhora Roger, com a voz um pouco debilitada.

— Não precisa agradecer, Richy era meu amigo, faria tudo o que eu pudesse para ajudá-lo — sinto um nó se formando em minha garganta, antes dela falar algo o médico finalmente aparece.

— Responsáveis pelo senhor Richy Roger? — diz o doutor.

— Aqui — o pai do Richy estende a mão e o médico se aproxima.

— Tentamos de tudo, ele já chegou aqui quase sem vida, tentamos reanimá-lo, mas ele teve uma parada respiratória e infelizmente não aguentou — a mãe do Richy quase cai de joelhos, mas eu e o senhor Roger conseguimos a segurar em antecedência. — Eu sinto muito, sei que é um momento difícil, mas preciso de alguém para o reconhecimento do corpo, assim poderemos liberá-lo para ser preparado antes do velório.

— Senhor Roger, o senhor quer ir? Eu cuido da sua esposa.

— Muito obrigado, senhorita — sorriu minimamente para mim. — Vem, meu bem, sente-se aqui, eu volto logo.

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