09- Doença incurável

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(CAPÍTULO NÃO REVISADO, PODE CONTER ERROS ORTOGRÁFICOS)






JEON JUNGKOOK PONTO DE VISTA;

Eu e Julie resolvemos deixar a bruxa sozinha no quarto, pela sua aparência parecia muito abalada.

O que de certa forma me deixou também, aquela senhora tem cara de ser uma pessoa muito especial para ela, e sinto que isso mexeu muito com as emoções dela.

Respiro fundo e encosto minha cabeça na parede que havia alí.

Fecho os olhos e sinto um peso em meu coração.

Por que quero tanto ir lá? Por que quero consola-la?

Por que consigo sentir a tristeza e o desespero dela?

Ver ela daquela forma foi torturante, estou tão acostumado com sua postura inabalável, insubmissa, incógnita, intocável, indisciplinada, única, distinguivel, poderosa, amedrotosa, profundamente verdadeira, que nunca pensei que a veria daquele estado.

Mesmo não derramando uma única lágrima, consegui sentir o desespero nela.

deveria ajudá-la, meu corpo clama para que eu abra aquela porta, e a ajude de qualquer forma possível.

Não consigo entender qual a razão e significado para todas essas emoções.

Nós não temos nenhuma ligação afetiva, não?

De qualquer forma, vejo ela como um ser humano indefeso, alguém que está precisando de ajuda.

E ao invés de eu estar lá dentro oferecendo qualquer coisa para ela, estou aqui, parado de braços cruzados.

- Eu fui nas curandeiras ver como Annie está, e ela já se encontra bem melhor...- Julie diz em minha frente.

Quando a bruxa do oeste veio na frente, eu ia Julie tivemos que apressar nossos passos, e então quando vimos duas senhoras, entregamos a moça desacordada para elas, e seguimos com mais velocidade a cacheada raivosa.

- Que bom, pelo menos alguém está bem...- abro os olhos, mas não olho para a mulher.

- Oh...ela irá conseguir curar a lie, vai achar um feitiço, ou sei lá, uma planta que ajude nessa doença incurável dela- a mulher bem baixa que eu apoia sua mão direita no meu ombro, mostrando segurança em suas falas.

- Acho melhor eu ir lá para o quarto, ficar do lado dela, não sei... alguma coisa que eu possa ajud...- sou interrompido pela loira.

- Não, você não pode ajudar em nada, ela só vai ficar mais estressada e lhe dará várias patadas- Tenho que concordar com ela, pelo que conheço da bruxa ela não gostara nada de me ver lá.

- Eu apenas queria fazer algo, seria muito melhor do que ficar aqui parado...- bufo com minha mente ligada para qualquer informação.

- Bem... você pode ir comigo na cozinha daqui, lie nunca nega comida...- volto meus olhos para a mulher, pensando em sua proposta.

- Não sei...- minha expressão mostrava o quão inexato estava.

- Vamos Jeon, você deve estar faminto, a viagem de Rennes para cá dura dias, você nem deve ter se alimentado direito esses tempos - Diz simpáticamente com um sorriso gentil no rosto.

𝐀 𝐁𝐫𝐮𝐱𝐚 𝐃𝐨 𝐎𝐞𝐬𝐭𝐞 - ᒍᒍKOnde histórias criam vida. Descubra agora