Tudo o que entra ou sai de mim
É para que eu possa provar que tenho algum controle
Há muitas coisas às quais eu não tenho controle de verdade
Mas o meu corpo e suas reações físicas são de minha propriedade
Posso ser mentalmente desequilibrado
Mas consigo colocar tudo na balança
E decidir se está bom ou preciso melhorar
Para que eu possa ingerir ou abolçar
Meu corpo, minhas regras
A única coisa da qual tenho total controle
E ninguém pode ou irá tirar esse controle de mim
Ele estará comigo até o fim
Dismorfia corporal, eles dizem
Mas sabe o que mais é dismórfico?
A percepção que todos têm da minha mente
Se me tirarem esse controle, posso surtar de repente
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POEMAS DE UM BORDERLINE
PoesíaPoemas de um borderline escritos enquanto internado em uma clínica psiquiátrica.