Capítulo 4 - De nerd a popular

907 65 8
                                    

Mat acordou com três pequenas batidas na porta,por um instante pensou ser sua mãe e que tudo aquilo de demônio havia sido um pesadelo.

- Entra. - Gritou,com voz de sono.
- Escola,bonitinho.

Clary entrou pela porta indo em direção ao guarda roupas,pegou uma calça colada,uma camisa da banda nirvana e um blaser por cima,foi até o sapateiro e pegou um cano longo vermelho, e para finalizar um óculos escuro.

- Bom dia para você também. - Mat sorriu,agarrou as roupas e foi até o banheiro.
- Que bundão, em !! - Clary riu e Mat a encarou com um olhar safado.
- Você gosta de ficar olhando minha bunda,em? - Deu uma gargalhada.
- Juro que foi sem querer. Ou não ...
- Você é bem pevertida,vou tomar meu banho antes que você me sequestre e me faça seu escravo sexual.

E com uma gargalhada Mat entrou no banho,Clary começou a olhar em volta,até parar o olhar em um porta retrato,com a foto de Mat e seus pais. Pouco depois ele saiu do banho,já vestido.

- Clary. - Estalou os dedos em sua frente,ela quase derrubou o porta retrato,mas foi ágil e o pegou antes que caísse. - Desse jeito você nunca quebra nada. Esses são os meus pais.
- Eu sei.
- Bom,melhor eu ir tomar café,não quero me atrazar.
- Tudo bem. - Clary concordou. - Está lindo.
- Digo o mesmo.

Clary estava com um vestido lilás meio rodado,saltos pretos e o Ray ban,as unhas pintadas de dourado.

- O que é esse símbolo no seu pescoço?
- Isso? É o que todo caçador de demônios tem. Indica qual seu principal dom.
- E qual é o seu?
- Doçura.
- Belo dom.

Os corredores lotado se abriu para que Clary e Mat passassem,e todos o olharam com uma mistura de surpresa e encanto.

- É você, Mat? - Lúcio o encarou.
- Claro,né?
- Uau,como você está diferente.
- Vou indo. - Clary aumentou o passo e sumiu no corredor.

Da primeira aula até a última,Mat já havia conseguido número de garotas que ele nunca nem havia visto na vida.

- Uau !! Quantos números. - Lúcio estava boquiaberto, olhando os papéis.
- É ... - Deu de ombro. - Nunhuma me interessa.
- Aposto qur não consegue pegar a Clary.
- Aposto que consigo.
- Ha Ha,é impossível.
- O impossível é questão de opinião.
- Aposto 20 pratas que não consegue.
- Aposto 50 que consigo.
- Feixado.
- Tenho que ir,vou embora com ela.
- Tá legal. - Lúcio deu de ombro.

Clary andou até a saída,o salto fazendo barulho no piso,Mat andou rápido para conseguir alcança - la.

- Vai ter que andar mais rápido que isso para me alcançar. - Sussurrou.
- Como sabia que eu estava ...
- Eu sei de tudo.
- Exatamente tudo? - Merda,então ela houviu a parada da aposta.
- Boa parte... não tanto quanto Lucy.
- Lucy?
- Minha irmã.
- Nunca me disse que tinha uma irmã.
- Estou dizendo agora.
- O que é esse sangue na sua blusa?
- Não é meu. E aquela parada da aposta, vai perder. - Sorriu,sem humor.
- Você ... Ouviu?
- Claro.
- Bom,então veremos se não vou ganhar a aposta.
- É isso que sou? Uma aposta? - Fingiu estar magoada.
- Você é sempre irônica?
- Maninha que me ensinou. - Sorriu.

Os dois montaram na moto e Clary levou Mat até sua casa. Ela se despediu e acelerou desaparecendo como um raio.

Minha namorada é um demônioOnde histórias criam vida. Descubra agora