Duas pessoas completamente diferentes, vidas diferentes, histórias diferentes, segredos que podem unir ou separar ambos. Porém com um desejo em comum.
Ambos buscam saciar sua fome.
Até onde você iria por amor? Estaria disposta a quebrar seus princ...
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Lilith Romano
Já faz sete dias desde que esbarrei em Antônio e faz exatamente uma semana que suas palavras ocupam meus pensamentos e perturbam meu sono. O que será que ele quis dizer com me machucar de uma forma que não seja ruim? Tem algo misterioso nele, sua intensidade é muito visível, ele me olhou naquela sexta-feira como se fosse me devorar viva.
Seria hipocrisia dizer que seu olhar não mexeu comigo, eu senti meu estômago contorcer meu corpo inteiro aqueceu como se estivesse pegando fogo. Sai de lá correndo sem perceber que ele vinha logo atrás de mim. Sinceramente aquele dia foi uma loucura, pelo menos cheguei a tempo para receber as crianças e passar mais um ano livre de suas travessuras.
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Hoje o dia estava lindo, o sol brilhava e as nuvens estavam com o tom mais lindo de azul que já tinha visto, o dia de hoje poderia facilmente ser chamado de paraíso se eu acreditasse nisso, o que não era o caso. — Chacoalhei minha cabeça afastando esses pensamentos, hoje não era um dia em que cabia tristeza, hoje era um dia reservado apenas para felicidade, afinal finalmente consegui minha promoção, agora sim posso oficialmente dizer que sou Jornalista Investigativa da maior redação da Itália, Il Giornale Criminale. Ainda lembro como fiquei eufórica quando finalmente consegui a minha tão sonhada vaga para ser a jornalista principal na área de casos criminais, sempre sonhei em poder investigar crimes de verdade, não esses casinhos baratos que me mandavam investigar.
Quero ter a chance de investigar casos arquivados, crimes de verdade, assassinatos, sequestros, estou bem ansiosa para saber qual será meu primeiro caso. Vesti minha melhor roupa hoje, um conjunto de três peças na cor vermelha, a calça se moldava perfeitamente ao meu corpo igualmente ao terninho que coloquei por cima da blusa social levemente transparente, me surpreendi ao olhar no espelho, estava oficialmente sexy.
Algumas pessoas podem achar chamativo andar com uma roupa dessa, neste tom de vermelho sangue às oito da manhã, mas eu não ligo para opinião alheia, gosto de me sentir poderosa.
São exatamente 8:30 da manhã quando chego na redação, passo meu crachá na catraca seguindo em direção ao elevador. Mas paro no caminho ao ouvir alguém chamar meu nome.
