A terceira punição 🥀

83 15 14
                                    

Antônio Ricci

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Antônio Ricci

Aquilo não podia ter acontecido.

Impulsivo.

Essa é a definição para a merda da atitude que tive com a Lilith.  — Porra, mas ela não ajudou muito também. Por que caralhos ela estava nua? Já é bem difícil ficar perto dela sem querer devorá-la a cada cinco minutos.  — Sei que precisamos conversar, mas não agora. Eu realmente preciso ficar um pouco distante dela, para não cometer mais nenhuma besteira.

— Fala Guilhermo.  — Digo atendendo o celular.

— Consegui algumas informações bem interessantes sobre nosso Delegado.  

— Agora ele é nosso?  — Digo irônico.  
— Sabe muito bem que não deixo caras iguais a ele passarem despercebidos.  — Fala sério.

— E o que encontrou? É muito ruim?

Ele fica calado, então vem um longo suspiro.   — Pelo visto é mais que ruim.

— Prefiro falar sobre isso pessoalmente Antônio.  — Era visível uma certa preocupação em sua voz.  — Vou levar os arquivos que encontrei, mas posso te adiantar que Lilith é o alvo desse maluco.  

— Venha para cá o mais rápido possível, tenho algumas coisas para resolver com um certo terapeuta.  — Digo tentando não demonstrar minha preocupação depois de sua informação.  — Prometo não demorar.  

— Eu nem vou te questionar sobre isso, pelo menos não agora.  — Seu tom é sério.  — Estou a caminho.  

— Ótimo.  — Acabo sendo mais seco do que queria.

O que será que Guilhermo descobriu que o deixou tão preocupado?

Por mais que isso me preocupe, agora preciso pensar na punição que meu querido Doutor merece. Não acho que uma nova visita seja o suficiente, já que até hoje não recebi nenhum e-mail de atualização sobre Suzane.  — Doutor, Doutor, o senhor está brincando com fogo e hoje é dia de se queimar.  

Como de costume não deixo anunciarem minha chegada, afinal a surpresa deixa tudo mais interessante.  

— Doutor Abreu.  — Digo abrindo a porta de seu consultório.

— An... Antônio.  — Vejo o engolir seco.

— Espero que não esteja o atrapalhando Doutor.  — Digo sarcasticamente.

— Claro que não.  — Diz tentando se recompor.  — Sente-se por favor.

— Então? Alguma novidade?  — Digo me sentando, colocando a sacola que trouxe em cima de sua mesa.

— Sobre isso.  — Ele limpa a garganta.  — Eu ia hoje mesmo te mandar um e-mail. — Tão nervoso.

Um sorriso macabro nasce em meu rosto.  

Além da sua Escuridão ( EM REVISÃO )Onde histórias criam vida. Descubra agora