Visita policial 🥀

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Giovanni Rinaldi

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Giovanni Rinaldi

Hora de fazer uma visitinha para o Ricci e recuperar meu Passarinho, sua gaiola está prontinha a esperando. 
Diabos já faz dez minutos que estou tocando a merda dessa campainha e ninguém veio atender, uma casa enorme dessas sem empregados.  — Avaro.

— Boa noite, delegado. 

Ele não me pareceu surpreso.

— Boa noite Senhor Ricci.   — Tento parecer simpático.  — Desculpe incomodar a esta hora, mas temos que conversar.

— Por favor entre.  — Diz me dando passagem para entrar.

Por que um homem sozinho precisa de uma casa desse tamanho? Esnobe de merda.
Ele me leva até uma sala, exageradamente grande, com grandes sofás em camurça cinza claro, onde me convidou para sentar-se.

— Aceita alguma coisa para beber Delegado.  — Pergunta enquanto se serve uma dose de uísque.

— Não, não costumo quando estou de serviço.  — Tento parecer educado.

— Mas me diga, o que te traz aqui? A esta hora? 

Ele se senta de frente para mim, tão arrogante.

— Tenho provas de que a Senhorita Romano está em sua residência há alguns dias.

Tento buscar sinais de nervosismo ou surpresa, mas ele continua com seu olhar arrogante, bebendo tranquilamente seu uísque caro.

— Provas? Interessante. Posso saber que provas são essas Delegado.

Tão calmo.

— Rastreamos o telefone dela, e a última localização foi justamente aqui.  — Falo lhe entregando a prova de sua mentira.  — Estranho não é Senhor Ricci? Afinal você disse que não tinha a visto mais. 

— Está tentando me acusar de algo delegado?  — Fala se servindo de outra dose.  — Como eu disse não a vi, e não faço ideia do porquê seu celular estaria em minha casa.

— Acho que o Senhor não se importaria se eu desse uma olhada em sua casa, já que não há nada a temer. 

— Não me importo, mas como o homem da lei que é, sabe que precisa de um mandato para isso.  — Diz despreocupado.  — O Senhor trouxe um mandato? 

— Não, mas se ela não está aqui, não vejo problema em dar uma olhada.  — Me mantenho firme.

— Sou um cidadão que respeita a lei, se é que me entende.  — Diz com desdém.  — Volte com um mandado e poderá olhar até entre minhas entranhas. 

— Compreendo Senhor Ricci, voltarei com um mandato.

Filho da puta.

— E da próxima vez venha em sua viatura. Afinal está em horário de serviço não é.

Sai de sua casa fervendo de raiva, se ele não me deixar olhar por bem, olharei por mal.
Mas primeiro preciso de uma bebida, depois mostrarei a ele quem realmente sou, e o que acontece com quem mexe no que é meu.

🥀

Abro os olhos lentamente, minha cabeça está latejando.

— Onde estou? Por que estou preso?

Não tenho forças nem para levantar-se, meus olhos não conseguem nem ficar abertos.
Escuridão novamente. 

 

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Além da sua Escuridão ( EM REVISÃO )Onde histórias criam vida. Descubra agora