Duas pessoas completamente diferentes, vidas diferentes, histórias diferentes, segredos que podem unir ou separar ambos. Porém com um desejo em comum.
Ambos buscam saciar sua fome.
Até onde você iria por amor? Estaria disposta a quebrar seus princ...
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Antônio Ricci
Sinceramente fiquei meio chateado com Guilhermo, ele realmente achou que precisava esconder uma coisa tão importante de sua vida, se bem que entendo, afinal não tenho sido um exemplo de calma e controle ultimamente. Tenho que confessar que estou feliz por ele, fui pego de surpresa com o nome escolhido para sua bebê, mas não esperaria menos dele, Caterina era irmã dele também, não de sangue, mas de algo muito mais importante, de alma.
Eu preciso terminar a conversa com Lilith, mas antes preciso resolver algumas coisas, quero deixar tudo às claras com Suzane e Oscar, vou mostrar a eles que aquele Bastardo podia ser tudo menos inocente. — Vou entregar a cada um deles uma cópia do diário de minha irmã, vou deixá-los veem com os próprios olhos o que ele fez. — Vou aproveitar que preciso ir até a empresa e já faço as copias. Quero resolver isso antes de libertar meu Peccato.
🥀
Assim que chego na empresa Augusto vem com um sorriso enorme me bombardear de informações, gráficos, papeis. — Esse garoto ainda vai me matar. Segundo seus relatórios a campanha foi um sucesso, o lucro foi muito acima do esperado e o estoque foi basicamente zerado. Como já esperava ele me mostrou algumas campanhas para o nosso próximo lançamento, a única coisa que ficou a meu critério foi a cor de uma única fragrância. — Vermelho, para Luxuria, o restante deixaria a critério do laboratório de criação.
— Antônio que bom que te encontrei. — Diz Cezar adentrando em minha sala.
— Pelo visto não te ensinaram a bater, não é. — Digo com humor, abrindo um sorriso para ele.
— Acho que tenho liberdade suficiente para entrar sem bater. — Solta uma gargalhada.
— Sente-se aí seu velho abusado, e me diga por que estava me procurando. — Aponto para a cadeira à minha frente.
— Carlos pediu demissão. — Diz meio preocupado.
— E daí?
Ergo a sobrancelha.
— Ele pode te denunciar pelo que fez. — Cezar limpa a garganta. — Ou já esqueceu que decepou o dedo dele?
— Não tem como esquecer aquela cena, foi uma cana linda não foi? — Digo abrindo um sorriso sínico.
— Não teve nada de lindo naquilo Antônio, sinceramente foi uma loucura. — O vejo coçar a nuca. — Não acha que ele pode te denunciar?
— Não. — Falo seco. — Porque ele sabe muito bem que se fizer isso, não será apenas o dedo que ele irá perder.
— Você é realmente muito despreocupado sabia? Aquilo foi uma loucura total, muitos dos sócios chegaram a vomitar, a sala virou um filme de terror. — Ele batuca os dedos na mesa incessantemente.
— Sou mesmo, tenho coisas mais importantes para me preocupar no momento, só que um velho que perdeu o dedo merecidamente. — Falo com desdém. — E só pare te lembrar ele queria jogar a culpa no pobre Augusto.
