A segunda punição 🥀

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Antônio Ricci

Depois de deixar Lilith no carro, decidi ligar para o Guilhermo pegá-la e levá-la para o esconderijo, afinal o que tenho que fazer vai demorar um pouco. Quero dar uma lição naquele playboyzinho, fazê-lo lembrar de mim sempre que for encostar em uma mulher.

- Posso saber por que eu tenho que levar ela até o esconderijo? - Guilhermo me questiona confuso.

- Tenho que resolver uma coisa e vai levar um certo tempo. - Digo sem desviar os olhos da porta da Boate.

- Que merda está pensando em fazer, não me diga que quer arrumar mais um problema? - Guilhermo diz sério cruzando os braços.

- Posso te garantir que isso não vai gerar problemas, eu apenas vou ensinar boas maneiras a um certo rapaz. - Trinco o maxilar ao lembrar dele beijando meu Peccato.

- Não me diz que tudo isso é por causa do loirinho aguado que trabalha com ela?

- Não porra, aquele merdinha é muito insignificante pra perder meu precioso tempo, agora leva logo ela daqui antes que ela acorde. E Guilhermo, certifique-se de que não tenha nenhuma maneira dela fugir.

Guilhermo vai em direção ao meu carro, o ouço xingar alguns palavrões enquanto entra no carro, sei que ele detesta quando o trato igual a um funcionário qualquer, porém agora preciso que ele me obedeça sem questionar. - Parece que faz horas que estou parado aqui, olhando aquela maldita porta, observei as pessoas saindo, caindo de bêbadas, até o metidinho a galã da empresa da Lilith saiu de lá cambaleando com seus amiguinhos, e nada daquele idiota. Sinceramente já estou cheio de esperar aqui, se a caça não vem até mim, eu vou até ela.

Entro na boate, esta consideravelmente vazia, a batida da música ainda é insuportável, queria saber por que Lilith veio até aqui, isso não parece um lugar apropriado para ela, quando a vi dançar com aquele pedaço de lixo me senti insignificante, como se nada do que eu tivesse dito a ela fosse bom o suficiente, porém também tenho que lembrar que a deixei largada naquele hotel igual uma prostituta. - Merda. - Rosno com a lembrança dela deitada nua naquela cama.

Preciso me concentrar, onde será que aquele idiota está? - Ando pela boate, sorrateiro, olhando em todas as direções como um predador em busca de sua presa. - Onde aquele babaca está porra? - Sigo minha busca e finalmente o encontro no banheiro, jogado no chão encharcado de vômito. Em pensar que esse lixo poderia estar com ela agora. - Dou uma boa olhada no banheiro, está completamente vazio, a não ser por mim e aquele bêbado de merda

Procuro algo para travar a porta, não tenho a intenção de ser interrompido. Felizmente o Mordomo ou concierge sei lá como chamar esses velhos que ficam sentados em banheiros masculinos esperando gorjetas, o que na minha humilde opinião é ridículo e nunca fez sentido nenhum para mim, mas por sorte hoje não tinha nenhum desses esquisitões por aqui. - Uso a cadeira onde um deles deveria estar e travo a porta, me volto para meu querido amiguinho, retiro meu cinto prendendo suas mãos, o babaca mal se move, mas breve isso vai mudar e não quero dar chance de ele relar essas mãos nojentas em mm.

Uso minha gravata para amordaçar sua boca, seria divertido ouvir seus gritos enquanto ele implora por sua vida medíocre, mas não estou a fim de chamar atenção desnecessária. Olho novamente aquele verme largado ali no chão, tão bêbado que mal se mexeu enquanto o imobilizava.

- Acorda seu merda. - Desfiro um chute em sua costela. - Ouço ele grunhir de dor

Observo atentamente ele tentar se mexer, ele me olha desesperado tentando gritar, mas infelizmente hoje não é seu dia de sorte.

Além da sua Escuridão ( EM REVISÃO )Onde histórias criam vida. Descubra agora