Vergonha!

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Amália 

Acordei sendo carregada por braços fortes e o seu cheiro bom indicou quem era, por isso continuei de olhos fechados, fingindo. Carlos me depositou em uma cama macia e saiu fechando a porta do quarto.

Abri os olhos e sentei na cama, meus olhos não enchergavam nada devido a escuridão, merda! Então o desespero me bateu, comecei a hiperventilar e a tremer, tentava respirar mas meus pulmões não respondiam!

Carlos abriu a porta e quando viu meu estado acendeu a luz e com rapidez, correu até mim com o olhar preocupado, segurando meu rosto e me falando para respirar como ele fazia.

- Amália olha para mim! Sim, assim, agora respira, assim, isso! - ele fazia o movimento de puxar o ar e soltar para mim.

Lágrimas caiam dos meus olhos enquanto eu puxava o ar com força para meus pulmões, se não fosse trágico seria cômico! A primeira vez que ficamos a sós e eu tenho uma crise de pânico.

Poderia ficar pior? Acho que não!

Minha respiração voltou ao normal e eu me soltei das mãos dele que seguravam meu rosto, eu deveria estar vermelha igual um tomate, não conseguia encarar o rosto dele.

Levantei da cama e segui a passos largos para fora do quarto com ele me chamando, mas eu não olharia para trás, precisava sair dali o mais rápido possivel!

Sabe aquela dúvida que eu tinha se poderia ficar pior? Então, poderia sim, nunca duvide!

Quando saí do corredor dos quartos, que eram dois pelo que vi, dei de cara com um cachorro, não um cachorro qualquer, fofinho, peludinho ou pequenino igual rufus, era uma porra de um husky siberiano sentado na sala me olhando.

Minhas pernas enfraqueceram e meu corpo travou, se ele me atacasse eu morreria ali, porque eu não iria me mexer!

- Amália! - Carlos me chamou, mas eu não tiraria os olhos do cachorro.

- Amália?! - ele deu a volta em meu corpo - olhe para mim! - estalou os dedos na frente do meu rosto, me fazendo olhar em seus olhos.

Seus olhos castanhos me olhavam preocupados. O cachorro se aproximou fazendo  meu corpo tremer, talvez fosse o episódio anterior, ou alguma fobia nova em minha vida, que estivesse me fazendo passar vergonha na frente do cara que eu queria transar!

Era normal, já que minha vida não era normal! 

Carlos olhou para o cachorro franzindo a testa, e o cachorro parou, como se lesse seu pensamento.

- O que está acontecendo Amália? Porque está tremendo! - falou calmo, ele era médico, claro que sabia o que eu tinha, suspirei.

- Eu quero ir embora Carlos! - minha voz saiu tremida, pigarrei.

- Você não vai! Ja viu as horas? São duas da manhã, não tem taxi a esta hora! - falou sério.

- Onde você mora? Talvez seja perto da pousada! - perguntei ansiosa. O que merda eu estava fazendo ali.

- Qual é o seu problema Amália? A uns minutos atrás implorou para foder comigo e agora quer ir embora! - falou irritado.

O tremor em meu corpo se transformou em raiva, o que merda ele estava falando? Tá certo que eu meio que implorei para ele me foder, mas eu nem sabia o que estava pedindo, o álcool e o beijo dele me deixaram inebriada ao ponto de implorar algo que eu nunca provei!

Mas precisava falar assim comigo?

- É, só não contava que teria um ataque de pânico na sua casa babaca! - empurrei ele, virei nós calcanhares voltando ao quarto em que estávamos e bati a porta trancando ela.

Sim, eu parecia uma criança birrenta discutindo com o pai, mesmo não sabendo como era isso! 

- O que está fazendo Amalia? - sua voz saiu abafada do outro lado da porta.

- Vou dormir! Você mesmo não falou que não tem taxi a esta hora! - falei irritada tirando a roupa.

- E porque trancou a porta! - sua voz saiu calma, mas ele estava rindo, babaca!

- Porque eu quero! - respondi. Ele riu e sua risada reverberou em meu corpo, descendo para minhas pernas, suspirei.

- Deixe de ser criança e abra a porta! - falou rindo.

Olhando ao redor percebi que era o quarto dele, era escuro e sombrio. Todos os móveis, até os lençóis da cama eram negros! No canto do quarto haviam duas portas que abri em curiosodade e uma era um banheiro amplo, que diferente do quarto era todo branco. A outra porta era um closet também grande, com ternos e roupas variadas penduradas em cabides e vários sapatos e acessórios bem organizados em prateleiras. Abri a boca chocada, como alguém poderia ter tanta roupa e sapatos se vivia de uniforme hospitalar? Peguei uma camisa dele e vesti, ficou grande em mim comparada a ele eu era pequena, mas ficava da altura dele em saltos bem altos.

- Peguei uma camisa emprestada, você não se importa não é? - perguntei divertida.

Ouve alguns minutos de silêncio do outro lado, eu até pensei que ele havia ido embora.

- Abra a porta Amália! - ordenou rouco, sua voz estava sexy.

- Não! - respondi tremendo, eu estava muito excitada.

- Amália! - senti uma ansiedade ao ouvir o alerta em sua voz, ele estava irritado.

- Boa noite carlos! - ri ao deitar na cama, imaginando sua frustração.

- Merda! - ouvi seu suspiro, ele ainda ficou um tempo na porta, então e ouvi seus passos indo para longe.

Eu estava muito molhada, saber que estávamos à uma parede de distância me deixava ansiosa e necessitada, eu queria que ele derrubasse a porta e me tomasse! Merda, eu estava ficando louca!

Passei minha mão esquerda por meu pescoço,o cheiro dele na camisa estava me enlouquecendo, desci ela para meu seio apertando, imaginando que eram suas mãos em mim. Desci a direita para minha parte necessitada e afastei a calcinha, começando um vai vem em meu clitoris inchado, gemi com o contado, meus dedos deslizavam com facilidade.

A outra mão apertava meu seio. Imaginei ele ali segurando forte em minhas coxas enquanto sua boca me chupava e sua língua lambia minha entrada molhada, se lambuzando em meu líquido. Coloquei dois dedos em mim imaginando seu pau forçando a entrada, mas senti uma dorzinha conhecida e tirei os dedos passeando eles num vai e vem devagar. 

Suspirei querendo que fosse ele quem estivesse me estimulando e senti o calor conhecido se instalar em meu ventre e meu corpo tremer quando meu orgasmo se aproximou, acelerei meus movimentos de vai e vem e gozei arqueando meu corpo na cama, chamando seu nome baixinho.

Minha respiração estava irregular com o ato e meu corpo relaxou cansado, então deixei a escuridão do sono me levar, quem sabe ele não estivesse me esperando lá?

...

Eitaaaa!

Esse livro promete heim!!!!!

Dá estrelinha.

Redenção de um cretino irresistível - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora