Epílogo

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Amalia

Senti meu corpo formigar quando passamos pelas portas negras e a música entrou em meus ouvidos. O cheiro e os gritos me deixavam assustada e excitada. Queria muito ver, mas como me foi ordenado, apenas baixei a cabeça e deixei ele me guiar para dentro .

- Dom Martínez, a que devo a honra? - uma voz grave soou aos meus ouvidos e me arrepiou toda.

- Faz tempo, Dom William? - meu marido riu e cumprimentou o outro homem.

- E quem é essa beleza? - senti seus dedos tocarem meu queixo e me fazer olhar em seus olhos azuis, frios como o gelo.

Senti meu corpo arrepiar com a forma com que ele me olhou, parecia que via minha alma e todos os meus segredos. Desviei meus olhos dos seus, com medo de desabar e ele riu, uma risada que me fez tremer, era perversa e raivosa.

- Se fosse minha sub, criança, lhe ensinaria a nunca desviar os olhos do seu senhor! - sua voz saiu baixa e senti meu corpo tremer, com medo.

- Não assuste minha sub, William! - Carlos riu, e passou sua mão possessiva por minha cintura, me tirado do toque do homem e me deixando menos tensa.

- Onde a encontrou Martínez? Vejo que terá muito trabalho pela frente? - ele riu.

- É minha esposa, William! - carlos riu - sou mais servo dela, do que ela é minha! - confessou e sorriu.

- Minha nossa, nunca pensei ouvir isso da sua boca! Logo você que fazia as subs fazerem fila. - ele calou-se, quando Carlos o olhou severo.

Meu corpo ficou tenso ao saber que meu marido era tão procurado por mulheres, lembrei de como Vanessa era e meu corpo tremeu com raiva. E pela força com que ele segurava meu quadril, sei que ele percebeu minha tensão.

- Foi bom revê-lo, William! Agora se me der licença, gostaria de apresentar o lugar a minha esposa! - sua voz saiu áspera, quase como um rosnado ao homem a nossa frente.

Carlos não esperou resposta, apenas me puxou, me guiando por entre as pessoas. As luzes apagaram, deixando apenas as dos palcos, e meu corpo voltou a relaxar ao lado dele.

- Você pode levantar seu rosto, amor! - ele susurrou em meu ouvido e eu fiz, por estar morta de curiosidade para olhar o local.

Minha boca abriu ao ver o que acontecia ao redor. Haviam vários palcos, com homens e mulheres sendo submetidos a varios tipos de cenas, como carlos havia me explicado. Alguns amarrados, outras sendo penetradas por objetos, outras sendo espancadas por chicotes, palmatórias e até réguas de madeira.

Meu corpo acendeu ao ver a cena de uma mulher, nua no chão, empinada e amarrada com as mãos nos tornozelos. Vendada e com uma mordaça na boca, sendo espancada com violência, por um homem baixinho. Sua boceta pingava enquanto ela gemia, a cada golpe que o homem dava em sua bunda, que já estava vermelha e marcada.

Senti minha calcinha molhar, me imaginando ali no lugar dela, enquanto meu marido me espancava. Carlos passou suas mãos por minha cintura e me abraçou por trás, esfregando seu pau em mimha bunda, me mostrando o quanto estava duro.

- Gosta do que vê, amor? - sua voz arrepiou meu corpo, me deixando mais molhada do que já estava.

- Hmm! - um gemido escapou da minha boca, quando ele desceu sua mão por minha barriga fazendo minha pele arrepiar e meus olhos fecharem. Sua mão encontrar minha boceta já encharcada e ele deslizou os dedos por cima da calcinha fina.

- Molhada - rosnou em meu ouvido me fazendo arfar - abra os olhos! - sua ordem me fez abrir imediatamente - quero que goze olhando ele a espancando! - ele rosnou e sua mão deslizou por mim, melando mais meu clitóris, bruto, me deixando na beira. - Não quero ouvir nenhum som da sua boca! - ordenou severo.

Redenção de um cretino irresistível - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora