Amarrada!

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Amália

Carlos dirigiu todo o caminho com a mão em minha coxa, me fazendo pulsar de desejo. Eu queria que chegássemos logo e ele acabasse com o incômodo entre minhas pernas.

Finalmente chegamos a casa dele e dessa vez eu não esperei ele abrir a porta para mim, eu não iria esperar nada dele além de sexo, dessa vez eu iria transar com ele e iria embora! Simples e facil!

Seria, se ele não agisse diferente do habitual!

Carlos geralmente saia na frente e eu o seguia, mas dessa vez, assim que sai do carro ele deu a volta e pegou em minha mão, sorrindo. Me puxou para dentro e abriu a porta para mim esperando que eu entrasse primeiro. Estranhei sua atitude e senti um incômodo no peito.

- Você quer beber algo? - me abraçou e me deu um selinho, indo para meu pescoço.

- Não obrigada! - suspirei ao senti-lo morder minha orelha.

- Quero tentar algo com você hoje! - me olhou intenso.

- O que? - perguntei curiosa.

- Ah, você vai gostar, confie em mim, seu prazer aumentará dez vezes! - sorriu confiante.

Carlos tomou minha boca devagar, segurando em minha cintura, me apertando ao seu corpo duro e quente e eu segurei em sua nuca puxando seus cabelos de leve. O beijo era lento e gostoso, sua língua pediu passagem explorando minha boca, me deixando com um formigamento em meu ventre e arrepiando meu corpo.

Suas mãos desceram para minha bunda e ele me levantou delicadamente me apertando em seu colo e começou a andar comigo em direção ao seu quarto. Estranhei o jeito que ele estava me tratando, mas afastei o incômodo que agitava minha mente e me concentrei em seus lábios sugando os meus.

Carlos me colocou em pé ao lado da cama e se afastou um pouco me olhando intensamente. Seu rosto iluminado pela luz fraca do abajur mostrava seriedade, seus olhos estavam nublados e seu maxilar travado, ele estava tentando se controlar. Meu coração acelerou ansioso com o pensamento do que ele queria me mostrar, será que ele queria mais que sexo, por isso estava tentando ser mais carinhoso?

Ele esticou as mãos e começou a abrir os botões da minha blusa, me deixando arrepiada, se aproximou mais e começou a trilhar beijos por meu pescoço descendo para minha clavícula e em cima dos meus seios me tirando suspiros e gemidos baixos. Jogou minha blusa no chão e tirou meu sutiã, sua boca deixava um rastro quente onde tocava me deixando molhada e necessitada.

Suspirei impaciente com a demora, queria que ele fosse mais rápido, que me jogasse na cama e me fodesse logo, mas não podia, eu iria estragar os planos dele, se ele estava agindo assim tinha um motivo!

Ele desceu as mãos por meu colo, beslicou meus seios, me fazendo arfar com a dor e o prazer e desceu para minha calça, abriu o botão e a tirou descendo por minhas pernas, me deixando apenas com a calcinha.

- Deite na cama! - sua ordem rouca fez meu ventre apertar.

Deitei e esperei ansiosa o que ele iria fazer. Ele subiu em cima de mim colocando seu corpo por cima do meu, segurando seu peso com os braços e beijou minha boca devagar, eu me remexi embaixo dele ansiosa, querendo ter ele logo dentro de mim. Ele parou o beijo e me olhou.

- Eu quero tentar algo com você hoje! - falou sério - você pode confiar em mim, eu não vou machucá-la! - franzi o cenho confusa, o que ele queria fazer que poderia me machucar!

- Ok! - respondi curiosa.

Ele se esticou e pegou uma máscara de dormir preta.

- Coloque! - mandou.

Redenção de um cretino irresistível - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora