Carlos
Acordei com batidas insistente na porta, minha cabeça parecia que iria explodir. Resmunguei um palavrão e levantei, abri a porta já preparado pra mardar o filho da puta se foder.
- O que caralh..! O que você quer? - a olhei irritado.
- Bom dia pra você também!
- O que merda você quer?
- Vim ver como está! Posso entrar?
- Não! - mas ela entrou - merda!
- Porque ainda está dormindo?
- Puta que pariu! - passei por ela e entrei no banheiro, tancando a porta com chave.
- Vai fazer o que hoje?
Revirei os olhos, no que merda fui me meter? Eu nem conheço essa doida, mulher insistente do caralho. Tomei um banho e vesti a mesma roupa, não sabia o que tinha acontecido com a mimha mala. Sai do banheiro e Anastácia estava sentada em minha cama.
- Não vou trepar com você! Já sou comprometido! - avisei Irritado.
- Não quero transar com você! - ela riu - não se lembra de mim nao é? - perguntou sorrindo.
Arqueei a sobrancelha para ela, do que merda ela estava falando? Puxei em minha memória se seu nome me lembrava alguém, mas não lembrei!
A mulher de cabelos negros e corpo curvilíneo não me lembrava ninguém conhecido, e eu passei mais tempo sobrevivendo nessa maldita cidade do que vivendo, por isso não tive amizades e nem quis, já que não queria ser lembrado quando partisse.
- Não sei do que está falando! Pode ser mais direta por favor! - falei impaciente, o relógio marcava duas da tarde, eu precisava ir até Diana.
- Nós estudamos juntos na mesma escola! - arqueei a sobrancelha pra ela confuso e ela revirou os olhos - voce estava no ensino médio! - me olhou alegre.
Puxei na memória, mas além dos que eu espanquei, não me lembrava de mais ninguém.
- Não me lembro, pode ir embora? - faltava pouco pra eu jogar aquela mulher porta a fora.
- Como não? Foram três anos juntos, eu sempre estava perto de você! - falou ofendida.
Suspirei, eu só queria ir embora e nunca mais voltar, mas o destino colocou essa doida no meu caminho e agora eu precisava me livrar dela.
- Senhorita? Ta com tempo sobrando? Porque tá aqui enchendo meu saco? Eu preciso sair e resolver algumas merda e voltar pra porra da minha vida! - falei irritado.
- Sempre me perguntei o que tinha acontecido com aquele garoto misterioso que vivia arrumando briga! - me olhou curiosa.
- Aquele garoto não existe mais! - senti a veia do meu pescoço pulsar.
- Então quem é você agora? Dinheiro você tem, dá pra ver pela marca das suas roupas! - apontou para mim. Arqueei a sobrancelha pra ela, não entendia a insistência da mulher.
- Por acaso era apaixonada por mim? - perguntei curioso, eu era bonito quando novo, as garotas faziam fila pra sair comigo, apesar de que agora sou mais.
- Deus me livre! - Ela riu.
- Acho que sim, ou não estaria aqui no meu quarto! - me aproximei dela e sua boca abriu levemente. - Como pode entrar no quarto de um homem desconhecido? E se eu for um estuprador, ou assassino? - cheguei perto dela e ela tremeu.
- V..vo..você está brincando, certo? - gaguejou, estava com medo, bom! Abri um sorriso pra ela.
- Sabe, Anastacia, eu sou sádico e gosto de violência, talvez eu deva mostrar a você o porquê não entrar no quarto de um estranho! - falei baixo me erguendo por cima dela e ela deitou na cama, fiquei entre suas pernas e coloquei os braço ao lado da sua cabeça.
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Redenção de um cretino irresistível - Livro 2
Romance(Livro 2 série cretinos irresistíveis) Ela era pura e simples. Ele estava quebrado e incompleto. Amalia O'Brien era uma garota ruiva, sonhadora e alegre, apesar de seu passado doloroso! Perdeu os pais muito nova em um acidente trágico e foi criada p...