Homem perfeito!

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Amalia

As oito em ponto Victor parou o carro em frente a pousada, desceu do carro e eu fui ao seu encontro. Ele estava bonito em um terno cinza sem gravata.

- Você está linda Amália! - ele sorriu e me deu um beijo demorado na bochecha.

Senti minhas bochechas esquentarem com o elogio e suspirei com o contato da sua boca em mim, ele estava cheiroso!

- Obrigada Victor, você também está muito bonito! - agradeci, vendo seu sorriso largo com o elogio.

Victor abriu a porta do carona para mim e eu entrei, ele fez o mesmo e acelerou o carro. Paramos em um restaurante muito lindo, ainda bem que eu me arrumei para esse jantar. Eu vestia um vestido marron de alças finas, que tinha uma fenda na coxa esquerda e nos pés havia calçado uma sandalia de salto alto da mesma cor, que amarrava em minha perna. Minha maquiagem estava simples mas bonita e eu deixei o cabelo solto.

Victor desceu do carro e abriu a porta para mim estendendo a mão, havia um sorriso bonito em seus lábios. Eu segurei em sua mão e um choque ansioso passou por meu corpo. Ele passou o braço por minha cintura e me guiou para dentro do restaurante. Não vou negar que senti meu corpo esquentar com o seu calor e seu cheiro gostoso.

Ele me soltou e puxou a cadeira para que eu sentasse, um garçom veio até nossa mesa, nos entregou os cardápios, recomendou um vinho, que victor aceitou e o garçom saiu para buscar.

Olhei ao redor e notei como o ambiente era luxuoso, senti uma tensão em meu corpo, ali o cardápio deveria ser o olho da cara. Mas voltando meu olhar para victor e o vendo tranquilo, imaginei que era normal para ele frequentar esse tipo de lugar, ele era um dos melhores arquitetos da empresa e seus projetos eram procurados por celebridades e pessoas podres de rica, então com certeza, ele tinha dinheiro.

Peguei o cardápio e segurei o suspiro ao ver o preço dos pratos, sim eu estava certa, eram caros e sofisticados. Victor me olhou curioso, talvez minha cara denunciasse que eu não era daquele mundo e nunca havia frequentado um lugar assim.

- Você quer que eu peça por você Amália! - falou com um sorriso leve nos lábios.

- Sim, porfavor! - agradeci, eu não sabia nem pronunciar o nome dos pratos escritos ali!

O garçom voltou com o vinho, nos serviu e Victor fez nossos pedidos. Enquanto os pratos não chegavam nós começamos a conversar amenidades e falar das roupas e pessoas esquisitas ali. Victor deixava o clima mais leve com suas piadas e comentários, me fazendo rir.

A comida chegou e era deliciosa, era um tipo de frango com um molho delioso que eu nunca tinha provado, depois ele pediu a sobremesa, um tipo de doce francês bem gostoso. Estava tudo perfeito, Victor era perfeito!

Mas como numa piada infame do universo, ao olhar para a entrada do restaurante, a tensão tomou conta do meu corpo no momento em que a vi vindo em direção a nossa mesa, vanessa vinha com um sorriso falso na boca, puxando pela mão seu companheiro de foda.

Senti a comida querer voltar quando seus olhos pousaram nos meus, me fitando irritado. Senti vontade de rir, quem ele pensava que era para me olhar daquele jeito depois de dois meses me evitando? Arqueei a sobrancelha em desafio fitando seus olhos escuros, não, hoje ele não iria me afetar!

- Ora quem eu vejo por aqui! - sua voz fina doeu meus ouvidos - Victor! - falou com ele fingindo não me ver, revirei os olhos.

- Ah, olá Vanessa, como está? - victor a cumprimentou com um sorriso educado.

Revirei os olhos mais uma vez.

- Eu estou bem, já você! - me olhou com desdém.

Senti vontade de apertar seu pescoço de enguia, mas me contive, eu não iria dar o showzinho que ela queria.

Redenção de um cretino irresistível - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora