Onde Eunchae se muda sozinha para Seoul para estudar em uma das melhores escolas de lá, na intenção de mudar de vida, mas acabou se apaixonando acidentalmente por um japonês popular do segundo ano.
[Iniciada: 31/10/2023]
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É SÓ SOBRE UMA NOVA VIDA.
Eu acordava lentamente ouvindo vozes conversando, meus olhos se abriam e eu pude ver quem estava comigo, eram Haerin e Niki, eles estavam sentados ao lado da minha maca.
Haerin: Me dá a caneta, deixa eu escrever primeiro!
Niki: Não.
Haerin: Você deveria ter quebrado o pulso esquerdo, aí ficava sem escrever, seu idiota.
Niki: É, mas eu quebrei o pulso, não a mão, eu escreveria do mesmo jeito!
- O que vocês estão fazendo? - Perguntei enquanto me sentava confortávelmente na maca.
Niki: Você acordou!
Haerin: Bom dia Eunchae! Como você tá?
- Eu tô... Ótima, eu acho, não sinto mais dor. - Sorri. - O que vocês estavam fazendo?
Haerin: A gente ia escrever nossos nomes na sua perna.
Niki: Eu vou escrever primeiro.
Niki tirou a tampa da caneta e logo foi escrevendo seu nome na minha perna engessada lentamente, pois queria deixar perfeitinho, logo depois dele, Haerin escreveu e desenhou um gatinho ao lado do seu nome.
Haerin: Que fofo! Quando você voltar pra Seoul já vai ficar cheio de assinaturas.
Haerin sorriu juntamente com Niki, não pude evitar um sorriso também, e simplesmente não consigo acreditar que depois de tudo isso, meu pai foi detido, e finalmente será julgado, me pergunto se minha mãe também foi detida.
[ ... ]
Alguns dias se passaram, no tribunal meu pai foi julgado e foi condenado á vinte anos de prisão, não apenas por me agredir, como também por cometer alguns outros crimes. O pai de Haerin também foi preso e agora estamos livres, só que disseram que éramos muito novas para morar sozinhas, de acordo com a lei, apenas depois dos 18, apesar de eu já ter feito isso bem antes dos 18. E disseram que algum responsável deveria assumir a nossa guarda, e esse era o problema. Não tínhamos nenhum outro familiar, Haerin disse que até tinha, mas era um tio egoísta no outro lado do mundo que nunca voltaria para a Coréia do Sul só por causa dela, então fomos colocadas em um orfanato temporariamente.
- Não estou confortável aqui. - Disse quebrando o silêncio perturbador entre nós no pátio do orfanato.
Haerin: Finalmente você falou isso por mim.
Apoiou sua bochecha em seu punho.
- Como vai ser daqui pra frente...? - Perguntei cabisbaixa.
Haerin: Não sei, só espero que a gente saia daqui.
Haerin olhou para os lados.
Haerin: Será que a gente pode tocar?
Ela perguntou apontando para uma parte do pátio em que tinha um piano, e logo ao lado um violão.