Jogos de Espelhos

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No caminho para o hotel:

A caminhada estava silenciosa. S/N estava com os braços cruzados, olhando para o chão, enquanto Alastor mantinha seu sorriso característico. Percebendo a atmosfera, Alastor olhou para uma lanchonete e teve uma ideia.

Alastor: - Espere aqui. - Entrou na lanchonete.

S/N: - Tá bom... Né. - Parou.

Demorou alguns minutos até que Alastor voltou com um salgado e um refrigerante, entregando à garota.

Alastor: - Coma um pouco. Isso pode levantar seu astral.

S/N: - Obrigada. - Pegou. - Vamos voltar, estou cansada.

Voltaram a caminhar em silêncio até o hotel.

No hotel:

Após entrarem, S/N subiu direto para seu quarto, enquanto Alastor não se importou e desapareceu.

Com S/N:

S/N: - Merda, merda, merda... - Entrou no banheiro. - Por que? Por que? - Sentou-se e começou a chorar. - Que ódio, Alastor, por que você faz isso comigo? - Levantou-se e foi até seu espelho. - Mãe, preciso conversar com a senhora.

O rosto de Lilith apareceu.

Lilith: - Filha, achei que não iria me ligar.

S/N: - Quer dizer que realmente você deixou Alastor na coleira?

Lilith: - Oh... Quem te contou essa história? - Se assustou.

S/N: - Me conta tudo, agora.

Após algumas horas

Com Alastor:

Alastor estava saboreando um pedaço de cervo enquanto ouvia um pouco de música, até que Lilith o contatou e um grande espelho apareceu. Lilith parecia furiosa.

Lilith: - Que merda você falou para minha filha?

Alastor: - Olha, para ela ficar ao meu lado, eu preciso que ela tenha confiança em mim. - Colocou o garfo cheio de carne na boca e mastigou.

Lilith: - Eu sei, mas colocá-la contra mim assim?

Alastor: - Como assim?

Lilith: - Me chamou de monstro e protegeu você.

Alastor: - Então, quer dizer que deu certo. Mas depois de hoje, tentarei uma abordagem melhor, já que a salvei das garras de um sádico.

Lilith: - Pelo menos está fazendo seu papel.

Alastor: - Bom, ela deve ser mais poderosa do que pensávamos.

Lilith: - Como assim?

Alastor: - Ela tem um lado divino e um demoníaco. Ela pode queimar demônios com seu poder angelical.

Lilith: - Hahaha... Então tome cuidado para não morrer.

Alastor: - Obviamente vou tomar cuidado e, por favor, pare de fingir que se importa com ela. - Terminou de comer. - Agora, vou tentar conquistar o que é meu. - Encerrou a transmissão.

Depois de algumas horas, S/N decide descer e ver se alguém havia chegado, mas sem sucesso. Ela então foi até a porta de Alastor e deu algumas batidas, sendo prontamente atendida.

Alastor: - Oh, olá.

S/N: - Posso entrar?

Alastor: - Claro. - Deu espaço e ela entrou. - O que a traz aqui? - Fechou a porta.

S/N: - Por que você é assim?

Alastor: - Assim como?

S/N: - Tentei te evitar por dias e acaba que começo a ter um sentimento estranho e agora, você me resgata em um beco e me escuta. Alastor, qual é seu interesse por mim?

Alastor: - Bom, me perguntei por dias o porquê de sentir atração por você. - Pegou na mão da garota. - S/N, acho que me apaixonei por você.

Pensamento de Alastor: 

"Um drama de um homem apaixonado, ela tem que cair nesse truque velho."

S/N: - Não é possível, eu só te evitei.

Alastor: - Isso me atrai em uma mulher. - Colocou a mão no rosto da garota.

S/N: - Alastor, se afasta de mim. - Ficou corada e séria.

Alastor: - Por que? - Aproximou seu rosto.

S/N saiu daquilo e foi para outro canto do quarto, recuada.

S/N: - Então, não é por interesse por ser filha do Lúcifer ou algo do tipo.

Alastor: - Claro que não.

S/N: - Bom, obrigada. - Foi até a porta. - Olha aqui, eu vou dar uma chance de se aproximar, mas se eu ver algo de errado, te mato. - Abriu a porta e saiu do quarto.

Alastor: - Oh... Até que isso está funcionando. Agora, parte dois do plano. - Foi até a porta do quarto e a fechou. - Eu vou ser o amor da sua vida.


Continua...


Imagine Alastor: Sedução Infernal (+18)Onde histórias criam vida. Descubra agora