May Silverton
A dor da entrada de Zerath no meu corpo era um lampejo em comparação com a necessidade consumidora que se enfurecia dentro de mim. Minha mente e corpo foram varridos por um turbilhão de desejo que deixou espaço apenas para uma pessoa.
E era ele.
Seu pênis, bem rígido e grosso, se expandia dentro de mim, uma sensação que eu conhecia bem. Embora já tenha experimentado uma vez, agora sei que nunca iria me acostumar. Ele me espetava com o seu calor, e seu corpo me prendia ainda mais contra o amontoado de pelos e peles que estava engruvinhados em baixo de mim. Eles acariciavam a minha pele úmida e grudavam no suor pela minha espinha. Com os membros tremendo, abaixei o rosto, abri os olhos e encontrei o olhar dele. Seus olhos brilhavam com palavras não ditas — eles estavam cheios de tanta paixão que não poderia haver as palavras certas, neste mundo ou em qualquer outro, para expressá-las adequadamente.
Zerath rolou seus quadris para trás, deslizando seu eixo quase inteiramente para fora de minha boceta, e bateu para frente novamente. A minha respiração engatou quando o prazer se desenrolou como um turbilhão dentro de mim. Ele fez isso de novo, e de novo, cada um de seus movimentos medidos e deliberados, mas ao mesmo tempo selvagens em sua intensidade. Gemidos escaparam dos meus lábios, e meus dedos se apertaram em seus ombros. Meus seios saltavam com cada estocada constante. Eu sei que todos estavam ouvindo isso, mas ninguém seria capaz de entrar na tenda do único macho que seria capaz de destruir esse lugar com apenas um estalo de dedos.
E ele era meu neste momento.
Céus, por que parecia que eu já estava aceitando essa ideia?
Seu ritmo vacilou quando ele lançou outro rosnado baixo e estrondoso. Ele moveu a mão para a minha bunda, apertando minha carne, suas garras quase penetrando a minha pele, me tirando um grito, e bateu com a outra mão contra o amontoado de pele. Ele parecia como um animal agora, uma besta. Zerath que me deu opções de fugir ou ficar naquela noite, quando me tocou com o seu rabo e quase me fez gozar com isso. Ele era quente e frio ao mesmo tempo, devasso mas gentil quando queria. E quando estava dentro de mim, era a destruição.
Meus olhos estavam tomados por lágrimas, mas não eram de tristeza ou arrependimento. Eram porque, eu jamais havia sentido algo tão forte e intenso assim. Como qualquer outra garota curiosa, já havia me tocado, me levado ao orgasmo sem ajuda de um homem. Porque eu sabia que não estava preparada para isso. Mas, aqui, agora, tudo parecia tão certo.
Tudo parecia tão errado.
Eu não estava com um homem, ou, talvez sim. Mas sentia que ele era o mais perto da normalidade que teria neste mundo. E ele me queria. Eu sentia isso, eu ouvia, eu via. Estava cansada de ser a única tratada como lixo neste lugar. E se eu tinha o líder deles na palma das mãos, eu aproveitaria cada segundo.
Eu sei, eu era uma pessoa horrível por querer usá-lo desta forma. Mas quando se vive na minha pele, fazer qualquer coisa para fugir disso é válido.
— Zerath... — o chamei, a voz entre gemidos e manhosa enquanto seu rosto estava encaixado na curvatura do meu pescoço. — Eu sou sua.
Sinto seu corpo vibrar ainda mais, algo que acelera o meu coração. Não, porra! Não era isso que eu queria. Ele aumenta as estocadas e meus olhos rolam para trás. Meus dedos se enroscam e minhas costas arqueiam para cima. Zerath se move para trás e passa um braço ao redor delas, cravando seus dedos na minha cintura. E desta forma, erguida no ar, ele me fodeu como um louco.
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Entre Mundos
Romantik(Nova versão disponível!) Conteúdo adulto| Monster romance +18| May, é uma jovem tímida e ingênua, que fora levada de seu planeta natal para um lugar hostil e desconhecido, ainda quando jovem e inocente. Sendo submetida à condições de trabalho força...