Capítulo 17

293 27 14
                                    


Tenho um segredo, você pode guardá-lo? Jure que esse você vai guardarMelhor trancá-lo em seu bolso, levando-o para a sepulturaSe eu lhe mostrar, então eu sei que você não vai contar o que eu dissePorque duas pessoas podem guardar um segredo se uma...

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Tenho um segredo, você pode guardá-lo? Jure que esse você vai guardar
Melhor trancá-lo em seu bolso, levando-o para a sepultura
Se eu lhe mostrar, então eu sei que você não vai contar o que eu disse
Porque duas pessoas podem guardar um segredo se uma delas estiver morta

Secret




Havia dor por todos os lados. Da cabeça aos pés. Até o ato de piscar era difícil.

Não se atreveu a tocar em Jude com medo que ela acordasse. Seu rosto sonolento a tornava inofensiva, aparentando ser incapaz de mentir ou omitir, mas ele conhecia a verdade.

Charles verificou as horas no relógio xingando-se mentalmente por ter perdido o treino com Pierre e dando brecha para que ele perguntasse todo tipo de merda no primeiro horário do dia. Apressou-se para tomar banho e vestir novamente a roupa que usara noite passada. Mandou mensagem para Mars, mandando que ele encontrasse Lorenzo.

O movimento atrás de si o alertou.

— Parece que eu consegui te destruir, Judith. – disse sem encara-la – Mais cedo ou mais tarde aconteceria. – respondeu a mensagem de Mars agilmente – O mundo é dos mais fortes, lembre-se disso quando nos encontrarmos novamente, porque iremos. Não poderá mais escapar de mim.

Ela soltou uma risada diferente.

Quase como se não fosse ela.

Charles parou de digitar no celular para encara-la por cima do ombro.

O jogo havia virado sem que ele percebesse, ou qualquer um notasse.

— Se o mundo é dos mais fortes, então porque vejo você. – piscou os olhos castanhos sem vida, sorrindo suavemente.

Charles deixou o celular escapar de suas mãos, sendo alvo das risadas femininas.

Judith Fissore era uma mentira.

Uma atriz.

Ela o enrolou no dedo mindinho e o levou até o fim por prazer.

Assistiu de olhos arregalados ela se levantar da cama e abaixar para pegar o canivete que estava no chão, e então caminhar na sua direção como uma ninfa das trevas da mais bela aparência.

— Destruir a mim? Logo eu? – inclinou a cabeça para o lado, estreitando os olhos como ele fez noite passada – Isso você não pode fazer, porque sou indestrutível.

— Seus olhos... – esticou a mão na direção do rosto feminino, porém não teve coragem de toca-la.

— Bem que ela queria que eu tivesse ficado cega. – ergueu a cabeça cheia de atitude – Era isso que todos queriam para facilitar o trabalho e extrair tudo. Eu só facilitei o serviço. – brincou com o canivete, olhando-o com falso interesse.

Anti-Hero ✔Onde histórias criam vida. Descubra agora