Capítulo 23

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Como pode ser? Você e euTalvez fomos feitos um pro outro, não consigo desverMas não quero fazer nenhum escândalo

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Como pode ser? Você e eu
Talvez fomos feitos um pro outro, não consigo desver
Mas não quero fazer nenhum escândalo

The boy is mine



A persistente dor em sua cabeça não a preparou para o prazer entre suas pernas. O latejar fez com que enrolasse os dedos do pé, tentando inutilmente fechar as pernas. É inevitável segurar o gemido que escapou por seus lábios, denunciando a chegada intensa do orgasmo. Jude piscou para a pouca luz do quarto, esticando a mão até os fios bagunçados de Charles, tentando inutilmente empurra-lo para longe.

Não existem palavras entre eles. O silêncio só é preenchido pelos sons que produzem juntos, em uma sinfonia de resistência e poder.

A dor de cabeça foi facilmente esquecida com o turbilhão do clímax. Um grande maremoto de sensações impuras, dadas por uma língua cruel cheia de veneno. Era mais do que insuportável. Seus lábios produziram gemidos e choramingos, ofuscando os grunhidos que escapavam da garganta do homem entre suas pernas.

— Charles.

Não era um chamado.

Jude soava tão bem quanto uma súdita rendida.

Ela segurou os fios castanhos com mais força, pressionando-o contra sua carne latejando, arqueando as costas com o estremecimento que abalou todo seu corpo.

Ele era uma serpente com seus dedos frios subindo pela pele quente arrepiada, deixando sua marca para todo o sempre, apertando os pontos mais frágeis por puro prazer. A língua de Charles deslizou pelo quadril, mordendo-o com força o suficiente para deixar a marca de seus dentes. O corpo firme deslizou para cima, circulando o mamilo com a ponta da língua, arrastando os lábios até os batimentos cardíacos no pescoço feminino, raspando os dentes da jugular e mordendo ao mesmo que a penetrou.

A dor e a sensação do alongamento, unindo com o orgasmo violento é quase tão forte quanto uma bomba nuclear.

Os olhos de Jude se fecharam com força, paralisada e com os músculos tensos. Os fortes golpes é o suficiente para se desfazer. A língua de Charles rodeia a marca de seus dentes no pescoço pálido.

Ele não para ainda que o ar falte para ela. As unhas curtas de Jude se arrastaram por seu bíceps, deixando marcas profundas que cheiram a sangue e queimam. Charles usa uma das mãos para prendê-la, ouvindo-a grunhir feito um animal ferido. A tensão é tão pesada quanto ele, dificultando o simples ato de permanecer viva sem profundas sequelas em sua alma.

A luta é inútil.

Ele pega exatamente o que quer de Jude. Gozando dentro dela em uma fúria que não deveria ser comum entre os vivos.

— Bom dia, Judith. – ele sussurra ofegante.

Era só uma manhã com Charles.

Ela não acreditou que haveria suavidade na sua maneira de amar, porque ele usava as próprias mãos para cometer delitos pecaminosos e a obrigava a acompanhar, ao mesmo tempo em que Judith usava a boca para pedir perdão e não queimar com ele pela eternidade.

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