Ele era o príncipe maquiavélico que todos temiam no fim do dia. Um homem corrompido pelo aroma fúnebre da morte, com toque mortal que sugava a luz dos mais santos. Seus passos eram machados de fogo, lágrimas e sangue.
A escuridão estava por toda a...
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Os críticos estão posicionados para o ataque Mas minhas mãos forjaram seus caminhos Você não tem o direito de querer explicar a tristeza pra mim
Who's afraid of little me?
— Você vai ficar bem, sabe o número da policia e bombeiro. – Charles garantiu a ela após o café da manhã. – Deixei tudo na sua bolsa. Documentos, endereço e o hospital que precisa ligar caso sinta algo estranho. Meu número está na sua lista de emergência, te ensinei a mexer no celular.
Jude olhou para o aparelho em suas mãos, tocando levemente a tela e vendo-a acender. A foto do papel de parede era um lago que não parecia verdadeiro. Charles o colocou ao encontra-lo na internet, sem perguntar se gostava daquilo ou não. Ela ainda tinha dificuldades para entender toda a mecânica de um celular.
— Vou ficar presa aqui?
— Se soubesse para onde ir, não precisaria ficar presa. Não posso voltar correndo da Holanda só pra te socorrer, Judith. Quando eu voltar, iremos juntos para a Itália e saberá o que precisa para aguentar o fardo da solidão, por enquanto, fique quieta dentro de casa.
Pierre acenou para ela encostado ao carro azul que carregava seu sobrenome da placa. Charles entrou no veiculo após deixar a mala no porta-malas, dando uma última olhada na figura de Judith.
Ela não mudou muito desde a última noite juntos. Seu cabelo estava apenas menor, suas roupas não faziam sentido e havia um intenso brilho em seus olhos porque agora não precisava mentir sobre tudo o tempo inteiro.
Os pilotos partiram para o seu mundo de estrelato e dinheiro, deixando seus lares repletos de crimes.
Jude não queria obedecer ninguém, porque conhecia as consequências, porém Charles foi muito direto em todos os conselhos, deixando óbvio que ela não podia sair desacompanhada, pois não conhecia tudo ao seu redor. Por essa razão se sentiu sortuda pelo fato de não precisa mais ficar sozinha por tanto tempo.
Sendo perigoso ou não, conseguiu escrever uma mensagem para o número acima do nome de Charles, recebendo uma resposta imediata cheia de emojis sorridentes. Jude esperou por longos minutos seu novo visitante, verificando a câmera de segurança instalada na sala de estar, pronta para apertar o botão azul que liberava a entrada de convidados sem acionar o alarme.
Respirou fundo ao apertar o botão, conseguindo por fim relaxar ao ver o portão abrir para o carro verde entrar. Abriu a porta da frente, ouvindo os pneus cantarem e deixar uma marca no chão branco imaculado de Charles.
— A festa do pijama começou mais cedo? – Alina disse saindo do carro com grande confiança, fechando a porta com força, rapidamente abrindo a porta traseira e retirando uma cadeirinha cor de rosa – Precisei trazer meu mascote, mas ela tem horário com a avó em breve. Sem choro no spa.
