Ele era o príncipe maquiavélico que todos temiam no fim do dia. Um homem corrompido pelo aroma fúnebre da morte, com toque mortal que sugava a luz dos mais santos. Seus passos eram machados de fogo, lágrimas e sangue.
A escuridão estava por toda a...
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E se o jeito como você me abraça for o que é sagrado? Se um eterno sofrimento é o que querem de mim Eles não sabem como você tomou conta dos meus pensamentos Eu escolho eu e você, religiosamente
Guilty as sin?
Jude ainda não havia se acostumado com a movimentação que mantinha Alina em completo êxtase. Os lugares badalados em que frequentava estava sempre repleto de pessoas curiosas, e muitas delas não disfarçavam seu interesse. Ela aceitava os convites para conhecer melhor a cidade em que nascera, e uma parcela pequena do mundo que abraçava Charles. Era compreensível a vontade de viver que Eva possuía, pois até mesmo Jude sentia-se propensa a lutar pela própria vida.
— Mas tudo isso são suposições incabíveis, porque se Max estivesse pensando em sair da Red Bull, ele teria me contado, pois conversamos sobre tudo! – continuou tagarelando, contando a Jude uma longa história de como um homem chamado Christian Horner foi o suficiente para abalar a estrutura de uma equipe. Ela fazia parecer escandaloso.
— Espero que tudo fique bem.
— Eu também, pois odiaria ficar enfurnada na Mercedes. Ouvi dizer que a esposa do Toto Wolff expulsa aos gritos mulheres bonitas e eu sou muito gata. – revirou os olhos suspirando alto – Imagina só ficar careca?! Eu tenho uma reputação. – esticou a mão até o carrinho rosa, colocando a chupeta nas mãos da filha, deixando-a levar até os lábios.
— Por que ela faz isso?
— Não sei. A última vítima foi minha mãe.
— Sua mãe?! – arregalou os olhos, finalmente interessada no ocorrido.
— Uhum, ela foi jogada para fora da Mercedes pelos cabelos. É tudo que eu sei. Max contou para mim, logo depois de saber pelo próprio Lewis Hamilton. – deu de ombros, sem saber mais o que dizer sobre a situação vergonhosa – Não nos falamos mais, mas ela desapareceu. Ninguém sabe onde está. Estranho, porque tinha conseguido a fama de volta.
— Que estranho.
— Vou te mostrar uma foto dela. – pegou o celular, entrando no site de pesquisa e digitando o nome artístico materno, mostrando as diversas fotos da mulher loiro de intensos olhos azuis. Jude não esboçou nenhuma reação ao olhar para aquele rosto familiar, porque não sabia como Alina reagiria se soubesse que Charles estava mantendo a pobre mulher em cárcere. Não parecia ser uma boa notícia durante o chá da tarde.
— Ela é bonita.
— Eu sei. – respondeu desanimada guardando o celular – Queria ser como ela, mas nasci a cara cuspida do meu pai.
