Capitulo 1: onde tudo começou.

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Hoje em dia quando se é jovem os adolescentes não gostam muito de receber ligações.

Normalmente São sempre quatro opções. 1° aos 11 anos é algum trote de alguém idiota que não tem o que fazer da vida.
2° aos 15 anos é algum namoradinho implorando pra voltar. 3° simplesmente algum amigo querendo jogar papo fora. ou 4° aos 17 anos é uma notícia boa ou ruim.

E no meu caso.. foi assim que eu descobri a morte do meu pai.

Eram 20:00 horas. numa noite de sexta feira tínhamos acabado de terminar minha festa de 16 anos quando recebi uma ligação do meu tio Billie, o pai da minha melhor amiga. dizendo que meu pai, o Noah tinha perdido o controle no volante e sofrido um acidente que infelizmente o fez falecer.

Naquele momento eu simplesmente não podia acreditar no que os meus ouvidos estavam ouvindo.

Joguei o telefone no chão e comecei a chorar.

Aquele momento não foi nada fácil. nem para mim e nem pra a Talita, minha mãe. quando ela recebeu a notícia ela ficou pior do que eu. É de se entender! afinal, não era só o meu pai que tinha morrido mas também o marido, o amor, e o companheiro dela!

Eles viveram 17 anos de casados juntos quase um vida toda. considerando que minha mãe tem apenas 37 anos.

Eu sempre fui filha única o que me privilegiou em várias partes, como ter um quarto só meu, atenção só pra mim, não ter qui duvidar os doces com ninguém. Sabe? Essas coisas que todo mundo que tem irmão diz "aí, como eu queria ser filha (o) único." mas agora eu daria de tudo pra ter um irmão (a) ao meu lado nesse momento.

Sim, Eu tenho vários amigos! mas não é a mesma coisa.

Depois da morte do meu pai a minha mãe se distanciou bastante o quê não é nada bom, nem pra mim e nem pra ela.

As vezes Eu me sinto muito sozinha e sei que ela sente o mesmo, ela pode até não comentar, e se fingir de forte mas eu sei que sente. E quando eu vejo ela assim eu só fico mais triste.

Não estou dizendo que a minha mãe me abandonou, Não! Dês de a morte do papai ela se preocupa mais comigo do quê antes, eu imagino que ela tenha medo de acontecer o mesmo com a sua filha. Mas de certa forma, a atenção que ela me dá não é o bastante para eu me sentir acolhida.

ao perder meu pai eu não perdi só uma pessoa mais também uma parte de mim. a menina Alegre, engraçada e extrovertida que todo mundo adorava brincar. uma coisa da qual eu havia jurado a mim mesma que ninguém nunca mais iria ver novamente.

E de certa forma, eu e a Maya passamos por várias situações parecidas considerando que o pai dela, o tio Billie se matou uma semana depois da morte do meu pai. Atualmente a Maya tem 18 anos e ambas sempre tentamos cuidar ao máximo uma da outra. Somos como irmãs!

O motivo da morte do pai da Maya? Bom, é um do qual me assombra dia após dia e noite após noite. Um do qual eu morro de medo de chegar a hora de ter que contar para a Maya.

Enfim, Quem já perdeu alguém da família vai entender exatamente a minha dor!

*Um anø dëpøïs*

-MELISSA PORRA LEVANTA DESSA CAMA AGORA MINIATURA DO CAPETA!

Acordei com gritos e a besta da minha melhor amiga pulando em cima de mim, a Maya.

É eu sei, bem carinhosa ela! (Sarcasmo puro)

- o quê? O que você quer? São 7 da manhã! Vai dormir garota pelo amor de Deus. - disse, me cobrindo novamente.

- não mesmo! Hoje a gente vai fazer compras No jamenholler. - disse ela, tirando a coberta de cima de mim.

E Derrepende, Tudo Muda!Onde histórias criam vida. Descubra agora