capitulo 46: casa nova.

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Após um tempo, a Maya me ajudou a pegar as balas do carro e entramos para dentro.

A casa dela também era linda. Não tão grande quanto as casas que haviam em Paris. mas ainda assim, linda e confortável.

- Jasper, oi. - disse.

- oi, como você está? - perguntou ele.

- melhor impossível. - brinquei.

- cadê a tia? - perguntei olhando para a Maya.

- ela teve que sair a trabalho, sabe como é né... Vida de turismólogo. - disse ele.

Realmente, a mãe da Maya não parava em casa. ela saia muito para poder trabalhar. é como turismo! na verdade, é um turismo. Em algumas delas o profissional fica responsável por elaborar roteiros e coordenar equipes. Em outras, precisa viajar para conhecer os lugares, promover eventos de lazer ou mesmo coordenar a exploração turística de determinada região. Em modéstia parte não é uma profissão ruim, mas eu com certeza não serviria para Ser isso. Embora a mãe da Maya não seja minha tia de verdade! eu apenas a considero como tal. O pai da Maya se chamava Billie mas infelizmente ele morreu a alguns anos atrás. Ele foi amigo do meu pai.  foi ele quem passou muito tempo de sua vida ao lado dele antes de morrerem. eles eram bons amigos! Assim como a mãe da Maya é amida de minha mãe. elas se conhecerem na faculdade e dês de então, estão assim até hoje.

- amor, eu já volto! - disse a Maya dando um selinho no Jasper e ele assentiu.

- vem Mel, vamos subir lá para cima. - disse a Maya, me puxando pelo braço.

Ao chegarmos no quarto dela ela jogou as minhas malas no chão e jogou uma toalha em meu rosto.

- isso, é você que lava né vagabunda. - disse e ela riu.

- cala a boca e vai tomar um banho que você tá fedendo. - zombou ela.

- vai se fuder Maya! não mais que você. - disse, e enquanto eu ia em direção ao banheiro ambas ficavam xingando uma a outra.

- idiota. - disse a Maya.

- Magali. - disse.

- cascão. - disse a Maya.

- sua gambá. - disse, mostrando a língua e fechando a porta do banheiro.

Enquanto eu tomava meu banho vários pensamentos invadiram a minha mente.

Eu não conseguia entender o fato da minha mãe ter me tirado da minha vida antiga, amigos, e das pessoas que eu amava e amo para Depois simplesmente mudar de idéia e me colocar para fora de casa como um cachorro. Naquele momento, Eu simplesmente não conseguia acreditar que ela realmente escolheu ficar longe de mim, longe de sua filha, Ao invés de me deixa viver com o homem que eu amo. Por quê? Por quê ela pode ter o direito de ser feliz e eu não? Por quê eu tenho que ser compreensiva quando ninguém é comigo? E Por quê diabos eu tenho que me preocupar com os outros e o seu bem estar deles (a) quando todos estão no foda-se para mim? POR QUÊ??

Ao sair do banho, me troquei e desci para o andar de baixo dando de cara com a Maya e o Jasper.

- uhhh que cheiro bom. - disse, ao sentir o cheiro da comida que eles... ou melhor, o jasper estava fazendo. Afinal, a Maya só estava sentada! preguiçosa!

- sim, hoje temos: arroz, feijão, macarrão e estrogonofe com batata fritas. - disse o Jasper.

- uau! Maya, você conseguiu um namorado cozinheiro. - brinquei e ele riram.

Enquanto comemos estavamos conversando sobre vários assuntos aleatórios. até o Jasper tocar em outro assunto.

- mel, sem querer ser intrometido mas o que aconteceu para você vir para cá? - perguntou ele.

- ah, eu... Eu e a minha mãe brigamos ai ela me mandou para cá. - disse, brincando com o macarrão em meu prato.

- entendi. Bom, a Maya me disse mesmo que era um assunto delicado. - disse ele enquanto comia.

- disse é? Que engraçado! - disse olhando para a Maya com um sorriso sem mostrar os dentes e ela sorriu de volta.

Um dia eu ainda Mato essa x9 do caralho.

- ok, mas e aí? Vai mais uma rodada meninas? - perguntou ele.

- não, se eu comer mais eu vou explodir, Obrigada amor. - disse a Maya, se levantando e levando seu prato até a cozinha e ele riu.

- eu também não! obrigada. - disse, também me levantando e levando o meu prato até a cozinha.

O fato do Jasper ter perguntado sobre a minha mãe foi um tanto que desconfortável. Falar sobre o que eu e ela estávamos passando não é tão fácil assim. é a mesma coisa que eu chegar em uma pessoa e perguntar o porquê ela terminou com o ela ou (o) ela não vai querer dizer pelo simples fato de não querer dar detalhes de sua vida amorosa. E assim é com uma mãe, eu não gosto de falar sobre nossas brigas e muito menos o motivo delas, ainda mais se eu tenho certa culpa nisso. E o motivo dela tem um nome e sobrenome. É horrível se apaixonar por alguém do qual você sabe que as chances de dar certo é de sem em duas. Sabe por quê? Porquê isso só vai te machucar.
O simples fato de você não saber se vai ou não dar certo ou se ela gosta ou não de você já te machuca. Por isso é melhor terminar antes do que esperar para depois. Porque se voce fizer isso você já vai ter de apegado a ela (o) e vai por mim, aí sim, vai doer muito mais. Para alguns pode até parecer besteira mas para outros, é como um tiro no escuro. Um do qual você não sabe se acertará o alvo ou não. mas que mesmo assim, se arrisca a tentar. Por quê se você não tentar você nunca saberá o resultado.

- MELL, ACORDA PORRA! - gritou a Maya me sacudindo.

- an? O quê? - perguntei.

- tá dormindo em pé é? Você tá horas com esse prato na mão olhando para o nada! achei até que estava possuída. - disse ela.

- foi mal, eu estava pensando. - disse ela.

- em quê? - perguntou ela.

- nada que seja da sua conta. - disse.

- tá, vamos dormir gata. - disse ela me puxando pelo braço.

Ao entrarmos no quarto, trocámos de roupa e nós deitamos na cama.

- o Jasper já foi embora? - perguntei.

- sim, você que estava no seu estado de transe lá embaixo e não viu. - disse ela.

- sua mãe deixou ele vir aqui é? - perguntei.

- sim! - disse ela.

- hum, tá com sono? - perguntei.

- mais ou menos! e você? - perguntou a Maya.

- não muito! - disse.

Após minutos parada olhando para o teto do quarto e pensando na minha vida eu me sentei na cama colocando a mão em meu rosto póis não estava conseguindo dormir e aquilo estava acabando comigo.

- porra! - disse.

- o que foi? - perguntou a Maya se sentando na cama.

- eu não consigo parar de pensar. - disse.

- pensar em quê? - perguntou a Maya.

- tudo Maya, tudo. nas coisas que vem acontecendo em minha vida dês de que eu me mudei para aquele inferno. e para quê? Para porra nenhuma! - exclamei.

- calma, vai dar tudo certo. - disse a Maya.

- não! para de me dizer que vai dar tudo certo Maya. Olha a nossa volta! olha a minha volta! A minha vida era perfeita mas isso antes do meu pai falecer ai Depois foi o Felipe e depois a minha mãe transando com outro achando que algum dia eu irei chamar ele de papai. Porra Maya! A minha vida virou um inferno dês de que eu me mudei para a "mansão Macool." E agora, o único motivo que me fazia ficar lá, o único motivo que me faz sentir única e ser feliz quando ninguém mais consegue a senhorita grincter também tirou de mim. O que ela quer com isso? Me deixar triste? Me castigar? Me ver solitária? O quê maya?? - exclamei deixando algumas lágrimas escorrerem mas logo limpando-as.

após confessar tudo isso para  a Maya ela apenas me abraçou sem dizer uma palavra.

Contínua...

E Derrepende, Tudo Muda!Onde histórias criam vida. Descubra agora