capitulo 4: acordo fechado

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Ao ouvir a voz da minha mãe o scoot rapidamente se afastou e fingiu estar mechendo na caixa de primeiros socorros novamente enquanto eu tentava me ajeitar na mesa.

- ah, você tá aí! E vejo que já conheceu o scoot. - disse a minha mãe dando um sorriso sem mostrar os dentes intercalando o seu olhar entre mim e o Scoot.

- ah é, conheci sim. - disse cossando a cabeça.

- mas eai, o quê achou dele? - perguntou a minha mãe.

- ahh, é difícil dizer. - olhei para o Scoot que estava me encarando com um sorriso de canto. - não o conheci bem. - disse voltando a atenção para a minha mãe.

- não se preocupe, nós teremos muito tempo pra se conhecer melhor. - disse ele com um sorriso sem mostrar os dentes.

Ele falou isso em duplo sentido ou eu tô louca??

- mas o que vocês dois tavam fazendo aqui em baixo? - perguntou a minha mãe.

- é que eu vim pegar algo pra comer e acabei esbarrando num prato de vidro e machuquei o meu pé, o scoot tava cuidando pra mim. - disse.

- Voce tá bem? - perguntou ela preocupada e eu apenas assenti com a cabeça.

Foi até engraçado, fazia tempo que eu não via aquele olhar preocupado dela. acho que pelo menos em alguma coisa o relacionamento dela e do voldmord tá ajudando.

- relaxa, foi só um corte eu vou sobreviver. - zombei.

- ok, eu e o Noah vamos no mercado! Vão querer algo? - perguntando ela.

- Eu não, obrigada! - Disse.

- também não. - disse o Scoot se encostando na bancada da mesa e dando um sorriso gentil para a minha mãe.

ele e aquele sorriso irritante dele. mas não posso deixar de dizer, super bonito!

Okay, parei!

- Então, até mais tarde. - disse ela saindo pra fora.

Em seguida peguei meu celular do chão e me virei pra ir para o quarto mas parei ao ouvir a voz do scoot

- já vai? - perguntou ele.

- sim tenho mais o que fazer da minha vida ao envés de ficar aqui olhando pra sua cara de palhaço. - disse.

- estressadinha. - disse ele.

- idiota. - disse, mostrando o dedo do meio para ele e subindo as escadas.

Meu deus, esqueci completamente da Maya, Ela vai me matar.

*Ligando.. chämädä ön*

- sua vaca, achei que você tinha morrido, ou sido sequestrada, ou sofrido um acidente, desmaiado ou qualquer coisa de ruim que veio a minha mente. - disse ela, fazendo eu cair na risada em seguida.

- pois é, quando eu tava indo buscar comida eu acabei esbarrando com o idiota do scoot macool e deixei o celular cair no chão. - disse.

- hum, eu já ia pergunta de quem era aquela voz masculina e super sexy na ligação. - disse ela dando uma leve risada.

- esse é o seu meio irmão, não é? Perguntou a Maya.

- sim, infelizmente. - disse.

- aí Maya, Não vejo a hora de sair desse inferno. isso nem parece uma casa parece mais é uma prisão isso sim, tem segurança pra tudo que é lado e sem contar que não aguento mais ficar trancada aqui. - afirmei, me jogando na cama em seguida O que fez a mesma rir.

- para de reclamar garota, você tá num casarão com tudo que quer. comida, roupa, empregados e ainda sim tá reclamando? Aí mel, só você mesmo. - disse ela com tom de riso.

- você diz isso porque não tá aqui no meu lugar se não você iria pedir socorro. - disse e ela riu.

- tá, mas e o Scott macool? - perguntou ela.

- o que tem ele? - perguntei.

- Como ele é? É gato? - perguntou ela.

- não sei! Eu nem prestei atenção e nem quero. - disse fazendo a Maya rir mais ainda.

- sei, você desaprendeu a mentir foi mel! - zombou ela.

- A cala a porra da boca - disse.

- aposto que ele é gato. - disse a maya.

- ele é um insuportável, isso sim! - disse mexendo em uma mecha do meu cabelo e revirando os olhos.

- tá, eu vou ter que ir agora. Beijos gata. - disse a Maya desligando em seguida.

Em seguida ouvi a porta abrir revelando a pessoa atrás dela.

o que tá fazendo no meu quarto? - perguntei ao ver o Scoot parado na porta.

- A Talita me pediu pra te trazer essas roupas, pra festa de hoje a noite! - disse ele com um vestido azul na mão.

- que festa? - perguntei me levantando da cama e parando em sua frente.

- é uma festa que meu pai foi convidado pelo amigo e sócio dele, e agora ele tá fazendo todo mundo ir, infelizmente. - disse ele.

- ok, mas eu não vou - disse quase fechando a porta mas O scoot segurou ela na mesma hora, me interrompendo de fecha- lá.

- olha, até que não vai se tão ruim. - disse ele.

- você acabou de dizer que seu pai "infelizmente tá fazendo todos irem" ou seja, você não tá feliz com essa festa. mas ainda assim, tá querendo me convencer a ir para essa festa de ratos também? - Pergunte e ele deu de ombros.

- a sua mãe vai estar lá! Ela é uma rata? - perguntou o Scoot.

- não contorce as minhas palavras. - disse.

- mas foi você quem disse. - disse ele levantando uma em sinal de rendição.

- vai te fuder. - disse tentando fechar a porta mas ele me impediu novamente.

- o que eu quero dizer, é que não vai ser tão ruim, não se eu tiver lá pra dar um pouco de diversão pra festa. - disse ele piscando pra mim.

- uau, que convencido! acha mesmo que eu vou só por causa de você? Você bebeu, só pode! - disse ironicamente.

- não, eu tô pouco me fudendo se você quer ir ou não! Mas a questão é que se eu não te convencer o meu pai vai falar um bocado na minha cabeça. - disse o Scoot e eu revirei os olhos.

Pouco se fudendo? Que cara insuportável!

- não vou e pronto. - disse.

- faz um seguinte. - pausou a fala  chegando mais do meu ouvido e sussurrando - Vai até e festa e fica meia hora, se depois de meia hora eu não te convencer a ficar, aí sim você pode ir embora! Fechado?- perguntou o Scoot.

É, até que não me parece uma má idéia. esse mauricinho tá querendo fazer acordo com a pessoa errada.

- ok, acordo fechado! - disse dando um aperto de mão nele e pegando o vestido em seguida.

Contínua...

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E Derrepende, Tudo Muda!Onde histórias criam vida. Descubra agora