capitulo 31: Bolo.

11 2 0
                                    

- Scoot meu querido, deixa eu te fazer uma pergunta, você por um acaso está tentando matar a gente? - perguntei o encarando e ele riu.

- Eu? Imagina. - disse ele sarcasticamente.

- idiota! - disse, saindo dali e indo para a cozinha ajudar a minha mãe a preparar a refeição.

*Horas depois*

Todos já tinham comido, estávamos todos na sala assistindo filme, mas me senti calçada então levantei para ir dormir.

- bom, eu vou dormir, boa noite para vocês. - disse e todos deram boa noite.

Ao entrar no meu quarto eu tomei um banho, troquei de roupa e me jóquei na cama. não demorou muito para mim adormecer pois estava exausta do dia de hoje.

*Flashback*

- Qual o seu problema pai? Por quê não diz logo a verdade? Por quê? - perguntei.

- por quê não melissa, as coisas não são fáceis assim. - disse ele.

- sabe que eu não vou conseguir esconder isso dá mamãe. Não sabe? - disse.

- você consegue, eu sei que consegue. - disse ele.

- pai, ela não é um amiguinho (a) por aí para eu mentir de tal forma, ela é minha mãe. - disse.

- e você acha que eu me orgulho disso? De estar pedindo para você mentir para a sua mãe sob algo assim? Não, eu não me orgulho! - disse ele.

- pai, eu te amo e sempre vou estar ao seu lado, e a mãe também. Mas não me meta nas suas confusões, ok? Se vira e conta para ela a verdade antes que eu conte.

*Dia seguinte*

Acordei atordoada de sono, e pensando no meu sonho. Ou melhor dizendo, lembrança!

Eu não aguento mais, não aguento ficar relembrando e remoendo esse passado ruim dentro de mim, eu me odeio por ter deixado que isso chegasse a certo ponto, me odeio. Talvez se eu tivesse dito a verdade a minha mãe, a verdade sob os agiotas e a dívida dele nada disso teria acontecido.

Levantei ainda com sono e fui tomar um banho para tirar o cansaço do meu corpo, ao sair do banho cuidei de minhas igienes e desci para baixo.

- olha quem levantou, achei que tinha morrido. - disse a minha mãe.

- que horas são? - perguntei.

- são 15:00 horas da tarde.

- mentira. - disse indignada.

- pois é, pelo visto a ida ao escritório com o scoot ontem foi bem cansativa. - disse o Noah trazendo um prato de panquecas para eu comer.

- é que.. eu já estava com sono antes, ir até lá só me cansou mais. Mas o seu prédio é muito bonito Noah. - disse.

- Noah? - perguntou ele me encarando.

- sim, é seu nome. Não é? - zombei.

- sim mas.. e o "voldmord" ? - perguntou.

- quer que eu volte a te chamar assim, sem problemas. - disse.

- bem que sua mãe disse, você tá diferente. - disse ele olhando para a minha mãe e para mim.

- Tá, eu.. eu vou para a sala. - disse saindo dali.

Eu sei que o "diferente " dele é uma mudança boa. Mas ainda assim, eu não aguento mais ouvir o povo aqui em casa dizendo que eu estou diferente. E seu estiver? Me deixa caralho!

Em seguida me sentei no sofá. Eu sei, uma completa vagabunda, mas como eu já terminei o terceirão e o meu curso, a minha vida é acordar, comer, sair e dormir. Por enquanto.

E Derrepende, Tudo Muda!Onde histórias criam vida. Descubra agora